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Violência

VÍDEO: chefe da milícia do RJ é executado com tiros a queima-roupa em bar

Homem atirou quatro vezes à queima-roupa contra miliciano conhecido como Sérgio Bomba

Foto: Reprodução

Apontado como chefe da milícia de Sepetiba, no Rio de Janeiro, um homem identificado como Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, foi assassinado a tiros em um quiosque, localizado no posto 12 da praia do Recreio, Zona Oeste do Rio, durante o domingo (21).

As imagens mostram Sérgio Bomba, de 44 anos, sentado ao lado da namorada quando surge, da ciclovia, um homem vestido de bermuda jeans, camiseta branca, boné preto e chinelos, com uma arma na mão. Ele dispara quatro vezes à queima-roupa em direção a cabeça do miliciano, que morreu ainda no local. A ação durou cerca de cinco segundos.

Após ser atingido, a namorada de Sérgio Bomba aparece mexendo no celular e segurando o braço do homem, que já está completamente ensanguentado. Ela não se feriu. A Polícia Militar foi acionada, mas encontrou Sérgio já sem vida.

Sérgio Bomba chegou a ser preso em 2017 durante a Operação Horus, realizada pela Polícia Civil. Ele era acusado de comandar a milícia responsável por extorsão a moradores e comerciantes em Sepetiba, além de grilagem de terras, roubo e clonagem de veículos. Na época, outras 11 pessoas também foram presas por suspeitas de integrarem o bando.

No sábado (20), um dia antes de ser morto, o homem chegou a escapar de um atentado em Sepetiba. Na ocasião, houve troca de tiros com um grupo rival na Rua da Fonte. A Polícia Militar foi acionada, mas ao chegar no local encontrou apenas um carro com muitas marcas de tiro abandonado na via.

A Zona Oeste do Rio têm registrado frequentes episódios de violência envolvendo disputas entre grupos milicianos. A prisão de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, em dezembro, desencadeou uma nova disputa pelo poder na região. Zinho é o líder da maior milícia do Rio. A suspeita é de que a execução de Sérgio tenha ligação com essas disputas.

A morte dele está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Os agentes da especializada já fizeram perícia no local e estão ouvindo testemunhas.

*Com informações da CNN Brasil

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