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tentativa de golpe

Pesquisa aponta maior apoio do que críticas ao indiciamento de Bolsonaro nas redes sociais

Segundo levantamento do instituto Nexus, três a cada quatro postagens opinativas

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado no âmbito das Operações Tempus Veritatis e Contragolpe. De acordo com um levantamento do instituto Nexus, realizado entre os dias 21 e 22 de novembro, três a cada quatro postagens opinativas nas redes sociais foram favoráveis à medida.

O estudo da Nexus analisou 3,8 mil publicações no Instagram, Facebook e X (antigo Twitter). Desse total, 28% das postagens, tanto noticiosas quanto opinativas, foram favoráveis ao indiciamento do ex-presidente.

Em relatório divulgado na quinta-feira (21), a PF apontou Jair Bolsonaro, militares de alta patente e aliados como responsáveis por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Juntas, as penas máximas para esses crimes podem alcançar até 28 anos de prisão.

Engajamento digital e posicionamento das redes sociais

Entre as postagens que concentraram quase 95% do engajamento, os dados mostram que:

  • 28% apoiaram a atuação da PF.
  • 9% se posicionaram contra.
  • 63% mantiveram-se neutros.

Quando consideradas apenas as postagens opinativas, 75% foram favoráveis ao indiciamento, enquanto 25% mostraram-se contrárias.

Desempenho por rede social

A análise detalhou o comportamento nas principais plataformas:

  • X (antigo Twitter): maior índice de apoio, com 46% favoráveis, 37% neutros e 18% contrários.
  • Instagram: predominância da neutralidade (82%), com 17% de apoio e 2% contrários.
  • Facebook: 70% neutros, 21% favoráveis e 9% contrários.

Publicações mais engajadas

O levantamento considerou as 120 postagens com maior engajamento em cada rede social, totalizando 360 conteúdos que representam quase a totalidade das interações (reações, comentários e compartilhamentos).

O pico de publicações e reações ocorreu entre 15h30 e 16h da quinta-feira, pouco tempo após o anúncio da PF, feito por volta das 15h.

*Com informações do O Dia

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