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Aprovação de Lula cai no Nordeste e rejeição chega a 51%

Pesquisa revela aumento da rejeição no Nordeste e entre eleitores de menor renda

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sua aprovação registrada em 42%, enquanto 51% dos eleitores reprovam sua gestão, de acordo com pesquisa divulgada pelo instituto PoderData nesta quarta-feira (29).

Os números indicam uma piora na avaliação do governo petista, com uma queda de três pontos na aprovação em relação à pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2024, quando o índice de aprovação foi de 45%.

Ao mesmo tempo, a desaprovação subiu três pontos, passando de 48% para 51%, refletindo uma mudança no cenário político em comparação com o início do ano.

Queda na aprovação

A pesquisa aponta que os principais fatores que explicam essa queda são a “crise do Pix” e o aumento no preço dos alimentos. Esses problemas afetaram especialmente a base eleitoral de Lula, incluindo eleitores de menor renda e moradores do Nordeste, região que sempre teve grande apoio ao presidente.

Segundo o levantamento, a insatisfação aumentou também entre os eleitores que votaram em Lula nas eleições de 2022. No início do mandato, apenas 10% desse grupo reprovavam a gestão, mas agora esse número subiu para 23%. O índice de aprovação entre esses eleitores caiu de 87% para 73% no mesmo período.

Impacto nos eleitores de menor renda

Entre os brasileiros que ganham até dois salários mínimos, a desaprovação ao governo é de 48%, enquanto a aprovação é de 43%. No Nordeste, região onde Lula sempre teve grande apoio, os números também apresentaram queda. Atualmente, 51% dos nordestinos aprovam a gestão de Lula, enquanto 43% a desaprovam. No início de seu mandato, esses números eram 55% e 35%, respectivamente.

A pesquisa também avaliou a imagem pessoal de Lula. O percentual de entrevistados que consideram sua atuação como “ruim” ou “péssima” aumentou de 33% em dezembro para 41% agora. Ao mesmo tempo, o número de entrevistados que avaliam sua atuação como “ótima” ou “boa” caiu de 27% para 24%. Aqueles que classificam seu desempenho como “regular” somam 33%, enquanto 3% não souberam opinar.

O levantamento foi realizado entre os dias 25 e 27 de janeiro de 2025, por telefone, com 2.500 entrevistados em todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança da pesquisa é de 95%.

(*) Com informações da CNN Brasil

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