O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) tem intensificado suas fiscalizações e ações para evitar novos desastres em áreas de risco de desbarrancamento em Manaus.
Desde o início de 2025, mais de cinco requerimentos foram protocolados, solicitando medidas urgentes para atender às famílias manauaras, que relataram o abandono das autoridades.
Áreas de risco
Em 2 de janeiro de 2025, o deputado enviou ofício (04/2025) à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), solicitando esclarecimentos sobre uma erosão na Rua Beira Alta, no bairro Mauazinho, Zona Leste.
O problema, causado por uma galeria antiga que atravessa as ruas, ameaça dezenas de residências. Moradores relatam que duas casas foram engolidas pela cratera, que chega a mais de 15 metros de profundidade, sem que houvesse qualquer suporte das autoridades.
“Essa situação é inadmissível, pois já ocorreu em diversas áreas de risco em Manaus. Não são acidentes, são assassinatos, omissões e irresponsabilidade. Continuarei cobrando de Brasília para que tomem providências, não apenas em Manaus, mas em todo o Amazonas, para garantir que os recursos enviados por nós e pela União para o município e o Estado sejam, de fato, utilizados de forma eficaz”, afirmou Amom Mandel.

Ações
Em um novo alerta, no dia 9 de janeiro de 2025, o deputado enviou o ofício nº 21/2025 à Secretaria de Segurança Pública do Estado (Semseg), recomendando uma visita técnica à Rua Ipanema, no Conjunto Vila Nova, Distrito Industrial. Moradores relataram que uma obra executada pela Seminf causou o início de um processo de erosão. Embora a área tenha sido interditada, até o momento, não foram adotadas providências definitivas.
Emergências climáticas
Além das ações locais, Amom Mandel também está trabalhando em uma proposta de âmbito nacional. Em tramitação na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 1275/2024, de sua autoria, visa a criação de instrumentos para responder à emergência climática na Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).
A proposta estabelece o conceito de “emergência climática”, que é uma situação que exige ações urgentes para mitigar os efeitos da mudança climática e evitar danos ambientais irreversíveis. A cada cinco anos, os entes federativos deverão desenvolver estratégias conjuntas de prevenção e enfrentamento da emergência climática, incluindo a participação da sociedade civil e da comunidade acadêmica.
(*) Com informações da assessoria
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