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Cessar-fogo

Hamas liberta três reféns israelenses em Gaza

Expectativa agora é de que, em troca, Israel soltará 183 presos palestinos

Or Levy, Eli Sharabi e Ohad Ben Ami, reféns do Hamas que devem ser libertados no dia 8 de fevereiro • Foto: BRING THEM HOME

O Hamas libertou mais três reféns que estavam presos na Faixa de Gaza desde o ataque do grupo palestino a Israel em 7 de outubro de 2023. Ohad Ben Ami e Eli Sharabi, capturados no Kibutz Be’eri, e Or Levy, sequestrado no festival de música Nova, foram entregues à Cruz Vermelha e posteriormente transferidos para Israel.

Israel pode soltar 183 presos palestinos

Em troca da libertação, Israel deve soltar 183 presos palestinos. A lista inclui 18 pessoas cumprindo penas perpétuas, 54 com penas longas e 111 detidos em Gaza durante a guerra, segundo o escritório de mídia do grupo palestino.

Ben Ami e Sharabi vestiam roupas marrons e foram forçados a discursar em hebraico antes de serem levados aos veículos da Cruz Vermelha. As imagens da entrega foram descritas como “perturbadoras” pelo Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas de Israel.

Levy, libertado por razões humanitárias, aparentava fragilidade. Ele foi sequestrado durante o festival Nova, onde sua esposa foi morta. Agora, ele se reunirá com seu filho de três anos.

Cessar-fogo e negociações

O cessar-fogo vigente há 42 dias permitiu a libertação de 13 reféns israelenses, cinco trabalhadores tailandeses e 583 presos palestinos. O acordo foi intermediado por EUA, Egito e Catar.

Há temores sobre a continuidade do cessar-fogo após declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o futuro de Gaza. A segunda fase das negociações inclui a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza e a devolução dos reféns restantes.

Conflito na região

O ataque do Hamas em 7 de outubro matou mais de 1.200 pessoas, enquanto o bombardeio israelense em Gaza já deixou mais de 40.000 mortos. A guerra se expandiu, envolvendo Irã, Hezbollah e Houthis do Iêmen.

As negociações para estender o cessar-fogo, que expira em 1º de março, seguem incertas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu mantém cautela em relação à retirada total das tropas de Gaza, e seu ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, ameaçou deixar o governo caso o cessar-fogo continue.

(*) Com informações da CNN Brasil

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