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Mercadorias na área da Suframa movimentam R$ 64 Bilhões

Em 2024, o internamento de mercadorias nas áreas da Suframa cresceu 15,75%, com destaque para o Amazonas, que liderou o ranking

Fotos: Suframa/Divulgação

De janeiro a dezembro de 2024, o valor de Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional (PINs) internados na área da Suframa, que abrange os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, alcançou R$ 64,89 bilhões. Esse montante representa um crescimento de 15,75% em relação a 2023, destacando a recuperação econômica da região.

Liderança do Amazonas no internamento

O Amazonas se manteve na liderança, com R$ 41,88 bilhões, correspondendo a 65% do total de mercadorias internadas. Esse valor representa um aumento de 18,35% sobre o ano anterior. Outros estados da região também apresentaram crescimento significativo:

  • Roraima: 14,98%
  • Acre: 10,78%
  • Amapá: 14,59%
  • Rondônia: 6,57%

A Zona Franca de Manaus (ZFM), a Amazônia Ocidental (Amoc) e as Áreas de Livre Comércio (ALC) foram fundamentais no incremento do internamento. No Amazonas, a ZFM foi responsável por 99,03% do total de internamentos, enquanto em Rondônia, o regime AMOC representou 69,6% do total.

Setor de comércio predomina na região

A análise do setor econômico revela que o comércio lidera em todos os estados, exceto no Amazonas. Neste último, o setor industrial tem uma participação expressiva, representando 48,3% do total (R$ 20,23 bilhões), enquanto o comércio representa 48,6% (R$ 20,36 bilhões).

Nos outros estados da Suframa, a dinâmica do internamento se concentra no comércio, com os seguintes percentuais:

  • Rondônia: 90,2% (R$ 7,26 bilhões)
  • Roraima: 93,09% (R$ 5,37 bilhões)
  • Amapá: 95,4% (R$ 6,11 bilhões)
  • Acre: 89,16% (R$ 2,48 bilhões)

Desempenho da indústria e serviços

Embora o comércio seja predominante, Rondônia e Acre destacam-se pela maior participação das atividades industriais e de serviços. Em Rondônia, a indústria representa 5,1% (R$ 409,3 milhões) e os serviços 4,4% (R$ 351,16 milhões). Já no Acre, a indústria representa 6,27% (R$ 174,36 milhões), e os serviços 4,18% (R$ 116,42 milhões).

Crescimento significativo em 2024

Após uma leve retração de 4% em 2023, o internamento de mercadorias teve uma recuperação notável em 2024, com crescimento de 15,75% no valor total. Além disso, o número de notas fiscais internadas aumentou 8,1% no mesmo período, revertendo a tendência de queda observada nos anos anteriores.

“O crescimento dos internamentos em 2024 reflete a importância dos incentivos fiscais na região, que estimulam o comércio e a indústria, promovendo a geração de emprego e renda”, destacou o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.

(*) Com informações da assessoria

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