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Samambaia

Estagiária é condenada por acusar falsamente ex-chefe de assédio

Jovem foi condenada por acusação falsa de assédio sexual contra ex-chefe, após investigação comprovar denúncias como vingança pessoal

Harassment with a boss touching the arm to his secretary who is sitting in his workplace at office.

Uma estagiária que trabalhou em uma clínica em Samambaia foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) por fazer uma falsa acusação de assédio sexual contra seu ex-chefe. A jovem foi sentenciada a dois anos de prisão em regime aberto, além do pagamento de multa. A pena foi substituída por duas medidas restritivas de direitos, a serem definidas pelo juízo responsável pela execução da sentença.

Acusação Falsa

O caso foi registrado na 26ª DP (Samambaia Norte). Durante o depoimento, a jovem afirmou que, durante seu estágio em 2023, teria sido forçada a manter contato físico e até relações íntimas para preservar o próprio estágio. Ela alegou que os episódios de assédio ocorreram tanto no local de trabalho quanto na casa do ex-chefe.

Investigação revela intenção de relação amorosa

No entanto, a investigação revelou que a acusação não correspondia à realidade. De acordo com o relato das testemunhas e prints de conversas, ficou claro que a jovem tinha intenção de se envolver romanticamente com o chefe. Ela demonstrou, por meio de ligações insistentes, ameaças e mensagens, que queria ser readmitida no estágio, e insinuou que acusaria o ex-chefe de assédio se não fosse contratada novamente.

Depoimentos contraditórios

Em contraste, o ex-chefe negou as acusações e explicou que a jovem havia pedido demissão para buscar outro estágio. Ele afirmou que, quando ela solicitou a recontratação, fez ameaças de acusá-lo de assédio sexual caso não fosse readmitida. Ele ainda ressaltou que a relação entre ambos sempre foi estritamente profissional e que ela nunca havia ido à sua casa.

Outras funcionárias da clínica confirmaram que nunca observaram nenhum comportamento inadequado do chefe. Uma delas revelou que a ex-estagiária havia feito perguntas sobre a namorada dele, questionando: “O que a namorada dele tem que eu não tenho?”. Outra testemunha também relatou que a jovem ligou para ela, insinuando que a funcionária tinha um caso com o chefe.

O crime de denunciação caluniosa

O TJDFT classificou as ações da jovem como denunciação caluniosa, um crime previsto quando alguém provoca a abertura de uma investigação ou processo contra uma pessoa que sabe ser inocente. No julgamento, ficou evidente que a acusação falsa foi motivada pela vingança após a não recontratação da jovem, sem qualquer prova concreta do assédio.

A turma de juízes destacou que a conduta da ex-estagiária causou danos ao ex-chefe, que foi alvo de uma investigação injusta e passou por um processo de difamação infundado.

(*) Com informações do Metrópoles

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