Eduardo Costa, pastor evangélico que ganhou notoriedade após ser filmado usando calcinha e peruca em uma rua de Goiânia (GO), também atua como bispo e é servidor do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) há 44 anos.
De acordo com apuração do portal Metrópoles, Eduardo ocupa o cargo de analista judiciário no TJGO. Em julho de 2025, ele recebeu remuneração bruta de R$ 39 mil, com valor líquido de R$ 28.807,71 após os descontos. Já em junho, os rendimentos ultrapassaram os R$ 40 mil.
Em maio deste ano, Eduardo celebrou em suas redes sociais a longa trajetória no serviço público. “Uma história. Um legado (…). Parabéns pra mim. 44 anos de lutas e conquistas”, escreveu em publicação no Instagram.
Multifacetado: pastor, servidor, cantor e apresentador
Além do trabalho no judiciário e da atuação como bispo, Eduardo Costa também é cantor gospel e apresenta programas religiosos. No Instagram, mantém um perfil privado com cerca de 1.600 seguidores, onde se descreve como “Poder e milagres – pastor”.
Entre suas músicas, a mais conhecida é “Barrabás”, cujo clipe, lançado há cerca de um ano, já acumula mais de 63 mil visualizações em seu canal oficial no YouTube.
O vídeo que viralizou
O caso ganhou grande repercussão após Eduardo ser flagrado andando nas proximidades de um bar em Goiânia usando uma calcinha e uma peruca loira. As imagens se espalharam rapidamente nas redes sociais, gerando questionamentos e críticas sobre a conduta do religioso.
Diante da repercussão, o pastor divulgou um vídeo ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, no qual explicou que a vestimenta fazia parte de uma investigação pessoal. Segundo ele, a intenção era encontrar um endereço, e o uso do disfarce teria sido uma decisão equivocada.
“Eu estava fazendo uma investigação pessoal sobre um problema meu e, de forma errada, usei uma peruca e um short para tentar localizar um endereço. Alguém me filmou escondido e tentou me extorquir”, afirmou o pastor.
Ele disse ainda que a pessoa responsável pelo vídeo exigiu um pagamento até o meio-dia de segunda-feira (11) para não divulgar as imagens. No entanto, Eduardo optou por não atender à chantagem. Segundo o pastor, sua esposa estava ciente da investigação, embora não soubesse de todos os detalhes.
O portal Metrópoles segue tentando contato com o pastor para mais esclarecimentos, mas ainda não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.
(*) Com informações do Metrópoles
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