O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), em parceria com o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), aplicou R$ 7,3 milhões em multas durante a 11ª fase da Operação Região Metropolitana, realizada entre 19 de setembro e 3 de outubro. A fiscalização teve foco nos municípios de Manacapuru e Itacoatiara, localizados a 68 e 176 km de Manaus, respectivamente.
As equipes realizaram 22 procedimentos, resultando em 10 autos de infração, 4 embargos e 7 termos de apreensão. Entre as irregularidades constatadas estão descumprimento de embargos, serrarias irregulares, depósito de madeira sem documentação, queima de resíduos a céu aberto e apresentação de documentos falsos em licenciamento ambiental.
Segundo o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, a fiscalização constante é essencial para combater crimes ambientais. “Estas operações mostram o compromisso do Ipaam em penalizar empresas que desrespeitam a legislação”, afirmou.
Em Manacapuru, as multas somaram mais de R$ 3,6 milhões, incluindo R$ 2,2 milhões por descumprimento de embargo e operação sem licença, e R$ 256 mil por serraria clandestina. Equipamentos avaliados em R$ 47,6 mil foram apreendidos.
Em Itacoatiara, uma empresa recebeu multa de R$ 1,2 milhão por apresentar documentos falsos e manter depósitos de madeira irregular. Foram apreendidos 1.330 m³ de madeira em tora e 1.820 estéreos de lenha.
O gerente de Fiscalização Ambiental do Ipaam, Marcelo Barroncas, destacou que a operação é permanente, com rotas planejadas a partir de denúncias da população. Autuados têm 20 dias para apresentar defesa ou efetuar pagamento das multas, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998) e o Decreto nº 6.514/2008.
Mais informações sobre licenciamento, manejo florestal e atividades ambientais estão disponíveis no portal oficial do Ipaam (www.ipaam.am.gov.br), que também oferece canal de denúncias pelo WhatsApp: (92) 98557-9454.
As operações seguem intensificadas para coibir desmatamento ilegal, proteger a fauna silvestre e conservar a biodiversidade amazônica.
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