A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) alerta que os beneficiários do Programa Bolsa Família já podem procurar uma unidade de saúde para realizar o acompanhamento referente à segunda vigência do programa de 2025. Até o momento, apenas 36,97% dos beneficiários realizaram o acompanhamento em saúde.
O período da vigência, iniciado em julho, segue até dezembro. A orientação da Semsa é que os beneficiários não deixem para realizar o acompanhamento apenas no último mês do ano.
A chefe do Núcleo de Alimentação e Nutrição da Semsa, nutricionista Dandara Guimarães Bezerra, informa que, na segunda vigência do programa para 2025, 176.987 beneficiários já passaram pelo acompanhamento, sendo que a meta é atingir 478.713 pessoas.
“É importante que os beneficiários não deixem o acompanhamento para a última hora e realizem as consultas assim que possível, o que vai evitar filas nas unidades de saúde no final do ano, por conta da demanda do Bolsa Família. Muitas pessoas acabam indo apenas no mês de dezembro, acreditando que há uma consulta específica para o programa”, aponta Dandara Bezerra.
O acompanhamento das condicionalidades de saúde, com registro no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), pode ser feito a qualquer momento da vigência por um profissional de saúde de nível superior, bastando informar sobre o cadastro no programa.
Os beneficiários devem ser acompanhados nas unidades de saúde durante duas vigências:
- Primeira vigência: janeiro a junho
- Segunda vigência: julho a dezembro
Na primeira vigência de 2025, 71,94% dos beneficiários cadastrados realizaram o acompanhamento de saúde.
Público-alvo e condicionalidades de saúde
O acompanhamento é voltado para:
- Crianças de até sete anos incompletos
- Mulheres inscritas no Programa Bolsa Família, incluindo gestantes
O acompanhamento avalia:
- Atualização vacinal
- Crescimento e desenvolvimento das crianças (peso e altura)
- Situação integral de saúde das mulheres
- Consultas de pré-natal para gestantes
“São pessoas de baixa renda e que estão mais propícias a desenvolver doenças, principalmente doenças crônicas. No caso da criança, se for identificado que ela não tem o peso ou altura adequada para a idade, é ligado o sinal de alerta e a unidade de saúde pode acompanhar essa criança mais de perto”, informa Dandara.
O acompanhamento é momento essencial para prevenir doenças, identificar alterações nos exames e garantir que beneficiários recebam atenção adequada.
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