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Silvanilde almoçou com a filha e enviou e-mail para colega de trabalho no dia do assassinato

De acordo com o advogado da filha da vítima, o último dia de vida de Silvanilde foi um sábado como outro qualquer, mas detalhes podem ajudar a polícia

Manaus (AM) – O caso da servidora do Tribunal Regional Tribunal (TRT), Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, encontrada morta no sábado (21), no apartamento onde morava, na Ponta Negra, segue sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). O que a vítima fez no dia do crime, pode ajudar a polícia a encontrar o assassino.

De acordo com o advogado do caso Cândido Onório, o último dia de vida de Silvanilde foi um sábado como outro qualquer. A filha da vítima, Stephanie Veiga, relatou à equipe de advogados como foi a relação com a mãe naquele dia.

Stephanie conta que foi para a academia, como fazia todos os dias e, ao retornar para casa, fez o almoço para ela e a mãe.

“Ela relata que pela manhã foi para a academia, naturalmente, como fazia sempre. Retornou da academia, fez o almoço dela e da mãe, elas almoçaram, tudo muito tranquilo”, conta Cândido Onório.

A filha ainda revela que recebeu o último áudio da mãe, onde ela agradece por Stephanie ter comprado um colágeno para dor nas articulações de Silvanilde.

“Silvanilde manda um áudio para Stephanie, que inclusive, é o último áudio que ela manda, falando ‘meu amor, eu tomei o colágeno, é muito gostoso, o sabor é muito bom’. Ou seja, ela estava muito tranquila”, revela o advogado do caso.

Cândido ainda destaca que nada de anormal aconteceu naquele dia, e que as duas tiveram a rotina normal, que tinham todos os dias.

“Almoçaram juntas, tudo com naturalidade, não houve nenhum contratempo, nenhuma briga, nenhuma discussão, nada, pelo relato que a Stephanie deu”, diz o advogado.

Após o almoço, Stephanie sai com o namorado, por volta das 15h, e Silvanilde fica sozinha em casa. Às 16h21, ela manda um e-mail de trabalho para um dos magistrados da 15ª Vara e este é o último contato que ela tem com alguém.

“O curioso é que às 16h21, a vítima manda um e-mail para o magistrado que trabalha com ela na 15º Vara. Então ela manda esse e-mail e, depois disso, não fala mais com ninguém, pelo o que nós sabemos”, revela Cândido.

O assassinato

A servidora foi encontrada morta, no sábado (21), pela própria filha, Stephanie Veiga. Ela estava com marcas de golpe de faca e de estrangulamento. Ao todo, foram 12 golpes.

Conforme o relato de Stephanie à polícia, na noite de sábado, ela recebeu uma mensagem de SOS da mãe e mandou duas mensagens em retorno, porém não obteve resposta, por isso, pediu ao porteiro do condomínio, que fosse ao apartamento da genitora para verificar se estava tudo bem.

Ao retornar, ele informou que ninguém atendia, e que os veículos estavam todos na garagem.

Com isso, ela foi ao apartamento, juntamente com o namorado, e encontrou a mãe estendida no chão da sala, de bruços em uma poça de sangue. Ela relatou, ainda, que não havia sinais de arrombamento e a única coisa levada do local foi o celular da vítima. A servidora já morava no local há mais de 10 anos.

Os laudos preliminares do Instituto Médico Legal (IML) apontam que Silvanilde foi morta por asfixia, doze golpes de arma branca, entre eles, um no pescoço, e traumatismo crânio encefálico.

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