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INVESTIGAÇÃO

“Ela não merecia isso”, declara filha de servidora pública assassinada em Manaus

Até o momento, há a existência de duas linhas de investigação: a possibilidade de briga com algum vizinho ou algo relacionado ao trabalho da servidora pública

Manaus (AM) – Stephanie Veiga, filha da servidora pública Silvanilde Ferreira Veiga, que foi encontrada morta dentro do seu próprio apartamento, prestou esclarecimentos ao lado da sua equipe de advogados na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), localizada na avenida Autaz Mirim, Zona Leste de Manaus. A jovem negou pediu por justiça.

“Ela era uma mãe perfeita, um exemplo de mãe. Ela não merecia isso e quem fez isso tem que pagar. Não é possível que essa pessoa não vá pagar. É só isso que eu quero. Eu preciso que encontrem quem fez isso”,

declarou aos prantos.

A equipe de advogados da Stephanie, Cândido Onório, Tallita Lindoso e Daniela Cardoso, contrariou as especulações de que a cliente teria envolvimento com o crime e ressaltou que a mesma trouxe todos os aparelhos eletrônicos que estavam na residência para qualquer averiguação pela DEHS. Vale ressaltar que o celular da vítima foi levado do local do crime.

A equipe destacou ainda que há, até o momento, a existência de duas linhas de investigação: a possibilidade de briga com algum vizinho ou algo relacionado ao trabalho da servidora pública, mas destacaram que ainda não há uma certeza.

Tallita Lindoso destacou ainda que o acesso ao condomínio só poderia ser feito de forma remota, por meio do envio do acesso por parte do morador, mas o acesso à residência só poderia ser feito pelos próprios moradores por ser pela de biometria ou de uma senha. Além disso, também destacou que apenas a mãe e a filha tinham acesso a residência.

O advogado Cândido Onório citou a entrevista concedida por Stephanie na manhã desta segunda-feira (21), e alegou que quando a jovem chegou em casa, se deparou com a cena, mas acreditava que a mãe apenas tinha passado mal e desmaiado. No entanto, logo em seguida viu que a mãe já estava ferida e sem vida.

Laudos preliminares do Instituto Médico Legal (IML) apontaram ainda que Silvanilde foi morta por asfixia, doze golpes de arma branca, entre eles, um no pescoço, e traumatismo crânio encefálico.

Os advogados fizeram ainda um apelo a população, caso alguém tenha presenciado qualquer ação suspeita ou qualquer pessoa saindo do condomínio, para a contribuição. Os investigadores da DEHS já se encontram em posse das imagens das câmeras de segurança do prédio para auxiliar em mais desdobramentos do caso.

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