Rio de Janeiro (RJ) – A Justiça do Rio concedeu liberdade ao cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, acusado de matar seu marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, no último dia 5. A decisão é da 2ª Vara Criminal.
De acordo com a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, “há excesso de prazo para a propositura da ação penal”. Isso porque, Uwe está preso desde o dia 7 de agosto e até essa quinta-feira, dia 25, data da decisão, não houve denúncia por parte do Ministério Público. O prazo legal é de 10 dias.
Uwe deixou a Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na zona norte da cidade, nesta sexta-feira (26).
Walter foi morto no apartamento do casal, em Ipanema, zona sul do Rio. Segundo Uwe, ele teria sofrido um mal súbito e bateu a cabeça antes de morrer. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), no entanto, apontou múltiplas lesões em seu corpo.
Após ouvir testemunhas, a delegada Camila Lourenço, assistente da 14ª DP (Leblon), afirmou não haver dúvidas sobre a existência de um crime doloso.
“Há um contexto que sugere ter havido espancamento. O cadáver fala as circunstâncias da sua morte. O cadáver fala sim. Através das múltiplas lesões que estão espalhadas pelo corpo, a gente consegue ter uma noção de como ocorreu aquele evento. Não há dúvidas da existência ou da prática de um crime doloso contra a vida”
, disse a delegada em entrevista coletiva, no começo do mês.
Uwe Hahn foi preso na noite do dia 6 de agosto. No dia seguinte, a defesa do cônsul entrou com um pedido de habeas corpus, que foi negado pelo plantão judiciário.
*Com informações do Metrópoles
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