Um estudo realizado pelo sanitarista Aaron Bernstein, da Universidade Harvard, com economistas e pesquisadores de diversas áreas, afirma ser possível evitar uma próxima pandemia antes de ela surgir. O estudo sugere a adoção de medidas que, se adotadas com planejamento e bom senso, livrarão certamente a humanidade de um novo transtorno sanitário.
As soluções apontadas pelo estudo envolvem a criação de um sistema global de monitoramento de zoonozes, um esforço para acabar com o desmatamento e a eliminação do tráfico de animais silvestres. Tudo isso custaria US$ 20 bilhões anuais ao longo das próximas décadas.
Segundo o estudo, os eventos conhecidos como “spillovers” (a passagem de patógenos animais para humanos) causaram perdas anuais de US$ 212 bilhões no último século. Se levado em conta o impacto das mortes causadas por essas doenças, somam-se a esse valor mais US$ 350 bilhões.
Como mostra Bernstein, investir na ciência e dar praticidade a políticas públicas de forte combate ao desmatamento e queimadas, no caso brasileiro, deve ser a ordem do dia para as ações do Governo Federal juntamente com governadores e prefeitos engajados nos esforços para impedir novas epidemias ou pandemias, como Covid-19, Aids e gripe espanhola.
No Amazonas, as recentes manifestações do governador Wilson Lima, envolvendo saúde e sustentabilidade, mostram que o Estado trilha o bom caminho na busca do objetivo final, que é não permitir mais o surgimento de novas doenças humanas consequentes de zoonoses, como ocorreu na China no final de 2019, que resultou na morte de milhões de pessoas pelo coronavírus.
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