KLB 20+2 EXPERIENCE KLB “mata” saudades de fãs com show em Manaus Os irmãos Kiko e Leandro concederam uma entrevista exclusiva ao EM TEMPO Fernanda Lopes - 04/09/2022 às 11:2802/09/2022 às 15:29 Os irmãos Kiko, Leandro e Bruno, do KLB - foto: FS Temp Manaus (AM) – Febre da música brasileira nos anos 2000, a banda KLB, que é formada pelos irmãos Kiko, Leandro e Bruno, retornou aos palcos de Manaus, após uma pausa de sete anos, com a turnê comemorativa “KLB 20+2 Experience”, no sábado (3). A turnê trouxe nostalgia e apresentou ao público os hits que, há mais de 20 anos, conquistaram os corações de todas as adolescentes da época. A turnê é realizada em comemoração aos 22 anos de carreira do trio e também celebra as duas décadas do lançamento do primeiro álbum, “KLB”, em 2000, pela Columbia Records. O álbum, que trazia os hits “A Dor desse Amor”, “Estou em suas mãos”, “Ela não está aqui” e “Porque que tem que ser assim?”, recebeu o disco de diamante e platina triplo pela venda de mais de 1 milhão de cópias. O disco foi o segundo mais vendido do país naquele ano. Maduros e com outras realizações profissionais solos, os irmãos Kiko e Leandro Scornavacca, que são integrantes do grupo musical, concederam uma entrevista exclusiva ao EM TEMPO para compartilhar com os fãs amazonenses sobre a sensação em estar de volta aos palcos. Em Tempo: Foram sete anos longe dos palcos, o que os irmãos Kiko, Leandro e Bruno mais fizeram durante esse período? Continuaram se dedicando à música? Kiko: É muito difícil mensurar esse tempo que ficamos afastados. A pausa, literalmente, pode ter sido um pouco maior. Durante esse tempo fizemos uma coisa ou outra em programa de televisão ou algum show, mas sem a frequência habitual. Foram sete anos muito longos, principalmente para quem ama o que faz como é o nosso caso. Franco “Kiko” Scornavacca, do KLB – foto: Benza Filmes Nesse intervalo fizemos muitas coisas: o Leandro foi Deputado Estadual de São Paulo defendendo algumas coisas em que acreditamos, o Bruno acabou conseguindo fazer algumas lutas profissionais de MMA, e eu consegui começar a minha empresa de turismo que fica em Orlando, que é o lugar em que vivo há mais de 30 anos. Mas a música sempre fez parte, sempre produzindo e compondo coisas para nós e para outros artistas. Após esse longo período de hiato, o que os motivou a voltar aos palcos? Kiko: Acho que nada é mais justo do que celebrar essas duas décadas de amor da galera com a gente, com as histórias dos sonhos e do crescimento. Essa turnê foi marcada em 2020 para comemoras os 20 anos e já estava praticamente tudo em vésperas de lançamento, momento em que veio a Covid-19 e isso adiou muitos planos. Com a turnê sendo realizada nesse ano, surgiu o nome “20+2”. Leandro: Não considero como uma volta por não ver isso como um tempo parado. Estávamos afastados dos shows, mas sempre fazendo música. Voltar para essa rotina é natural demais. É o que a gente sempre fez durante a vida toda praticamente, então é com a máxima naturalidade e obviamente com uma certa saudade. Leandro Finato Scornavacca – foto: Benza Filmes Vai fazer algum tempinho que a gente não exercia esse nosso propósito, mas agora está tudo em cima de novo, tudo nos trinques para os próximos shows Vocês eram muito jovens quando o KLB estourou. Como era viver essa vida sob os holofotes? Leandro: Eu tinha dia entre 17 e 18 anos. Enxergo isso como privilégio poder fazer música desde adolescente praticamente. A gente faz música desde criancinha, mas lançando profissionalmente é desde adolescente. Então, estar nos holofotes desde essa época foi fantástico, um grande privilégio graças a família estruturada que a gente sempre teve e tudo deu certo no final. Kiko: Eu tinha 21 anos de idade, o Bruno só tinha 15 e era realmente muito mais nome. Mas creio que vir de uma família que tem o amor como base de tudo, que tem essa estruturação familiar nos deu a oportunidade de passarmos por tudo isso com serenidade e pés no chão. Principalmente, com um pai que nasceu no meio artístico e foi tudo muito gostoso. Uma coisa compensa a outra tendo esse amor, amparo e essa estrutura da família por trás. Durante a carreira, o KLB conquistou discos de ouro, platina e diamante. Foram mais de sete milhões de álbuns vendidos. Quais são as expectativas para esse retorno na turnê 20+2 Experience? Kiko: Somos muito privilegiados por ter essa quantidade de discos vendidos, de amor, de carinho e de tudo o que conquistamos nessa caminhada junto com o nosso público. Eles que nos proporcionam isso desde o primeiro dia e poder atingir esses números, além desses prêmios que alcançamos é um privilégio, sem dúvida nenhuma. Essa turnê está sendo fantástica, a maioria dos shows já estão com os ingressos esgotados e isso é uma demonstração desse amor que só vem crescendo. Ter a oportunidade de fazer uma turnê com casas sempre lotadas é um sentimento incrível de um amor que transborda. Os irmãos Kiko, Leandro e Bruno, do KLB – foto: FS Temp Leandro: A gente tem uma carreira muito vitoriosa graças a Deus e graças a pessoas que também fizeram parte da nossa vida, como o meu pai e toda uma equipe que se dedicou imensamente para que esses números fossem atingidos. Agora a gente com uma casa nova, com a Opus, com pessoas também que a gente ama demais e que entraram neste navio do KLB. Estamos fazendo tudo com toda seriedade e o amor, e os frutos da colheita vem chegando. Estamos viajando o país inteiro com essa turnê e já é um grande sucesso. É muito bom isso que, depois de tanto temo a gente está fomentando e ganhando mais fãs para essa legião que nos acompanha desde sempre. Com esse retorno, o grupo planeja a gravação de um novo álbum ou DVD? Leandro: Sim, nós planejamos um DVD, alguma música inédita para marcar esse retorno e essa grande experiência. Vamos esperar agora as cenas dos próximos capítulos e assim que nós tivemos a informação, vocês vão saber na hora. Kiko: Todos os shows da turnê estão sendo gravados sempre com uma equipe captando os momentos, backstage, palco, o show em si, os que a gente tem feito que tem sido muito legais. Então eu não sei te dizer ainda o que isso vai virar, se pode ser um DVD ou um documentário. A gente ainda não sabe. Mas está sendo muito gostoso, fazer e registrar tudo isso, certamente um material valiosíssimo para a gente e faz com que esse momento seja eternizado e logo mais lançaremos de alguma forma. Após passar por diversas cidades brasileiras, o show veio para Manaus (AM). O que vocês mais lembram do público manauara antes do período de hiato? A população manauara teve alguma participação nesse retorno? Kiko: Voltar a Manaus é uma delícia, sempre fomos recebidos de uma forma incrível, não só pela galera de Manaus, mas pela galera do Amazonas como um todo. Ficamos até espantados de ver o tamanho do amor que essa galera tem a gente. Isso é um orgulho para gente. Foi um encontro cheio de emoções, de música e que nos fez lembrar e relembrar muitas histórias, viver e reviver coisas que nós já vivemos e, certamente, criar novas memórias. O público vive uma experiência, mas a gente tem vivido talvez mais do que eles porque o amor que eles têm por nós é indescritível. Os irmãos Kiko, Leandro e Bruno, do KLB – foto: Benza Filmes Leandro: Manaus é uma cidade que a gente ama de paixão, passamos pela cidade desde o começo da nossa carreira e sempre foi lindo a nossa estadia nessa cidade fantástica que é o Polo Industrial do nosso país e dessa vez não foi diferente. Muita energia, um show maravilhoso, uma estrutura linda e um dos maiores shows do país certamente. Em Tempo: Leandro, além da oportunidade de fazer o que mais ama, quais são as expectativas para poder mostrar o seu trabalho para as filhas, Maya e Kiara, de 8 anos? Além disso, você se dedicou à política e aos projetos solos musicais? É maravilhoso poder fazer o que ama, o que nasci para fazer e eu agradeço muito a Deus por isso. As minhas princesinhas eram muito pequenininhas quando a gente deu a pausa, então elas não acompanharam e agora estão podendo viver, vivenciar tudo isso e está sendo maravilhoso. Me dediquei a política em um período da vida e foi uma experiência muito boa também. Sobre carreira solo e essas outras coisas deixo que o futuro a Deus pertence, não podemos muito programar as coisas pois que elas acabam mudando, agora a gente tem que entregar essa experiência da KLB 20+2, é nisso que estamos focados e muito feliz em poder fazer isso. Em Tempo ao Kiko: Neste tempo de pausa do KLB, você se dedicou a produzir outros artistas e a sua empresa de turismo em Orlando. Como foi essa experiência? Com o retorno do grupo, pretende seguir esses ramos? O turismo sempre foi algo que me fascinou. Quando a gente planeja uma viagem, seja para onde for, você geralmente reúne as pessoas que você mais ama, planeja de uma forma cheia de entusiasmo e de alegria para chegar naquele destino, desfrutar daqueles momentos, criar memórias e lembranças. Desse ponto de vista, para mim, o turismo chega a ser muito parecido com o show business. Como eu vivo entre Brasil e Estados Unidos, mais precisamente em Orlando há mais de trinta anos, neste meio tempo acabou surgindo a oportunidade e a ideia de criarmos o MD1 Lead, que hoje é uma uma mega plataforma que fala sobre Orlando, focando parte do entretenimento e informação. Seguindo isso, lançamos o MD1 Viagens que é o segmento de serviços de produtos que oferece ingressos de parques, locação de carro, hotel, chip internacional de viagem e tudo o que uma a pessoa precisa para fazer uma viagem bacana. Estou muito feliz com a oportunidade de fazer mais uma coisa que eu gosto tanto e com tanto amor, carinho e tem sido delicioso receber também o amor de todos pessoas com o MD1. Então, são prazeres que se misturam e certamente deu duas siglas que eu amo; o KLB e MD1. Edição e pauta: Bruna Oliveira Leia mais: Vídeo: Manaus deve receber shows de Bon Jovi e Aerosmith em 2024, diz David Almeida Versão amazonense de James Bond ganha segundo filme com Pyter Radikal Poeta amazonense Thiago de Mello ensinou ao filho o amor pela arte Entre na nossa comunidade no Whatsapp!