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Casal é preso por abrigar segundo suspeito da morte do delegado Aldeney Goes

Conforme a PC-AM, os policiais constataram que Célio e Kelri estavam dando apoio ao foragido, pois encontraram na casa deles vários indícios, como comprovante de compra de vestimentas recentes

O delegado foi morto durante uma tentativa de assalto em Belém. Foto: Divulgação/PC-AM

Araguaína (TO) – A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), com apoio de equipes policiais do Amazonas e Pará, prendeu o casal Célio Barbosa Carvalho, conhecido como “Espoca”, e Kelri Neves Machado pela suspeita de fornecerem abrigo ao segundo suspeito de envolvimento na morte do delegado Aldeney Goes, Mikael de Souza. A ação policial ocorreu na quarta-feira (2), na residência do casal, no Setor Universitário em Araguaína, no Tocantins.

De acordo com o delegado titular da 3° DEIC de Araguaína, Romeu Fernandes, os policiais verificaram no local que o casal estava dando abrigo ao fugitivo, identificado como Mikael de Souza, que tem mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça do Pará.

“Não havia nenhum vínculo familiar ou de amizade entre o casal e o fugitivo. Esse apoio estava sendo prestado por eles, tão somente devido ao vínculo criminoso, pelo fato deles pertencerem à mesma organização criminosa. Os dois foram presos e autuados em flagrante por organização criminosa e favorecimento pessoal”,

destacou a autoridade.

Conforme a Polícia Civil do Amazonas, na ocasião, os policiais constataram que Célio e Kelri estavam dando apoio ao foragido, pois encontraram na casa deles vários indícios, como comprovante de compra de vestimentas recentes e uma trouxa com algumas roupas masculinas, inclusive com etiquetas. Outras evidências apontaram que Mikael estava no local, mas já havia fugido antes da chegada da polícia.

Célio foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Araguaína e Kelri para a 5° Central de Atendimento da Polícia Civil. As autoridades policiais seguem à procura de Mikael para localizá-lo e prendê-lo.

Primeira prisão

Deyvide José Santos, conhecido como “Jereba”, foi o primeiro preso por suspeita de envolvimento na morte do delegado Aldeney Goes, assassinado na última sexta-feira (28), durante um assalto em uma farmácia de Belém. A ação policial aconteceu no domingo (30). Após ser questionado por um investigador de polícia sobre qual era a participação dele no crime, Deyvide admitiu que atirou no delegado.

Dias depois, o suspeito afirmou em depoimento que atirou em Aldeney porque ele reagiu. Jereba e Mikael de Souza observaram a chegada do delegado e queriam roubar o cordão de ouro que ele estava usando.

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