Com apenas 400 pessoas diagnosticadas e estudadas pelo Instituto Progeria Research Foundation (PRF), nos Estados Unidos, em todo mundo, a Síndrome de Hutchinson-Gilford é uma doença genética rara que causa o envelhecimento precoce. No Brasil, um caso em Boa Vista, Roraima, chamou atenção nas redes sociais.
As gêmeas Elis e Eloá Lima Carneiro, de um ano e oito meses, foram diagnosticadas com a síndrome no final de 2022. Os primeiros sinais da doença foram identificados pela família aos quatro meses de vida. Mesmo com poucos meses, elas sofriam com queda de cabelo e enrugamento da pele, características mais comuns em idosos.
Foram vários meses de exames e consultas com diversos especialistas até descobrirem que elas podem ser as primeiras gêmeas do mundo a serem diagnosticadas com a síndrome, também conhecida como progéria.
Síndrome
A Síndrome de Hutchinson-Gilfor não tem cura e os portadores dela, normalmente, não passam dos 14 anos. Porém há um tratamento genético realizado nos Estados Unidos que visa retardar os sintomas da doença.
Por conta disso, o material genético das gêmeas foi coletado e deve ser enviado para o Instituto Progeria Research Foundation (PRF), que é referência na pesquisa do tratamento da síndrome, para avaliar se elas se enquadram no procedimento.
A mãe das gêmeas, Elismar Carneiro da Silva, em um perfil no Instagram “Voaa”, que realiza vaquinhas online, conseguiu arrecadar cerca de 150 mil para ajudar a família no dia a dia, já que Elismar tem outros oito filhos e não consegue trabalhar porque precisa cuidar das gêmeas.
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