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Segurança Pública

CMM discute segurança no transporte público de Manaus

O assunto norteou o Grande Expediente desta terça-feira (27), no plenário Adriano Jorge

Manaus (AM) – Durante o Grande Expediente desta terça-feira (27), um dos assuntos que nortearam os debates entre os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), no plenário Adriano Jorge, foi a segurança no transporte público municipal.

O assunto voltou a ser bastante discutido entre os parlamentares por conta de uma tentativa de assalto ao ônibus da linha 678 na avenida Autaz Mirim, bairro Tancredo Neves, na zona leste da capital, na tarde de segunda-feira (26). Durante o crime, o motorista do ônibus, de 56 anos, foi atingido pelos criminosos com golpes de faca na mão e no ombro.

O vereador Lissandro Breval (Avante) pontuou ações que podem ser executadas pelo Parlamento Municipal.

“Nós precisamos colocar para votar o nosso projeto do botão do pânico, nº 262/2021. Já visitei cidades que têm aplicações muito próximas do botão do pânico, inclusive com outras implementações, e já tem resultados, com redução de mais de 70% dos números de assalto, a população mais segura, o transporte público mais seguro”,

disse.

A atuação da Prefeitura de Manaus, por meio da Guarda Municipal, nos terminais de ônibus da cidade, que também são alvos de roubo e furto, foi sugerida pelo vereador Jaildo Oliveira (PCdoB).

“Tem assalto dentro do T3, do T4, dentro do T5, do T2, do T1, nesses terminais (de ônibus) a Prefeitura poderia entrar. Aqueles guardas municipais preparados, que foram capacitados, passaram pelo treinamento, poderiam atuar dentro desses terminais também, porque a presença, às vezes, de um guarda, um policial, inibe o assalto”,

ressaltou o parlamentar.

O vereador Capitão Carpê (Republicanos) relembrou o roubo a ônibus, ocorrido em dezembro de 2021, que teve como vítima de latrocínio – roubo seguido de morte – o jovem indígena Melquisedeque Santos, de 20 anos, que voltava do trabalho para a casa no momento do crime.

O parlamentar enfatizou o trabalho da 20ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), na área da Torquato Tapajós, na zona norte da cidade, local onde ocorreu a morte de Melquisedeque.

“A Polícia Militar, através da 20ª Cicom, criou uma barreira fixa chamada operação Catraca. E no horário do funcionamento do transporte coletivo, abordagens aos transportes coletivos”,

declarou.

Além da segurança nos ônibus da capital, os parlamentares também dedicaram seu tempo de fala a debates voltados à infraestrutura e à criação de um programa de recuperação fiscal em Manaus.

*Com informações da assessoria

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