O índice DXY, que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de seis outras moedas fortes, fechou a semana passada recuando para o menor nível em 15 meses, desde abril de 2022.
O indicador havia começado a semana ao redor dos 102 pontos. Na sexta-feira (14), baixou para o patamar de 99 pontos.
Segundo analistas do mercado, o movimento se deve, principalmente, à desaceleração da inflação nos Estados Unidos, que alimentou expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) inicie em breve o ciclo de queda da taxa de juros.
De acordo com dados divulgados na semana passada pelo Departamento do Trabalho do governo dos EUA, inflação desacelerou de 4%, em maio, para 3%, em junho, na base de comparação anual. Trata-se do menor patamar de inflação no país em mais de dois anos, desde março de 2021.
Apesar do otimismo do mercado, o presidente do Fed, Jerome Powell, e diretores da autoridade monetária já deixaram claro que deve haver pelo menos mais duas altas de juros até o fim do ano, provavelmente de 0,25 ponto percentual cada uma.
O Comitê de Política Monetária do Fed optou, na última reunião, por manter a taxa de juros dos EUA entre 5% e 5,25% ao ano, na primeira pausa após 10 reuniões consecutivas de alta. A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.
No último pregão da semana passada no Brasil, o dólar avançou 0,11%, negociado a R$ 4,795. Com o resultado, a moeda americana acumula ganhos de 0,13% em julho e perdas de 9,15% em 2023.
*Com informações do Metrópoles
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