Tecnologia e Inovação Projetos tecnológicos e inovadores são desenvolvidos no Hub da UEA Hub tem como objetivos o desenvolvimento de soluções em Indústria 4.0, capacitação tecnológica, criação de startups, e formação de capital intelectual Em Tempo* - 26/09/2023 às 12:3826/09/2023 às 12:38 Manaus (AM) – Nomeados em referência a lendas amazônicas – Curupira e Yara – foram alguns dos projetos criados pelo Hub Tecnologia e Inovação da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). A Suframa esteve, na segunda-feira (25), na sede da UEA para verificar potencial das inovações. Durante a visita, o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, e o superintendente-adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Autarquia, Waldenir Vieira, foram recepcionados pelo reitor da UEA, André Zogahib; pelo coordenador-geral do Hub, André Printes, e outros pesquisadores, como o coordenador de Sistemas Embarcados, Raimundo Cláudio Gomes. O reitor explicou que o Hub faz parte de ecossistema de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da UEA e entre os objetivos estão a integração com as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), desenvolvimento de soluções em Indústria 4.0, capacitação tecnológica, fomento da criação de startups, e formação de capital intelectual. “Nós só vamos conseguir desenvolver o Amazonas se for por meio de desenvolvimento tecnológico. Isso é muito claro aqui na universidade. Não é a economia que movimenta a tecnologia, mas é a tecnologia que movimenta a economia. Nós éramos, durante muito tempo aqui, aprendizes, manufaturadores, no máximo. Hoje, não. Nós formamos pessoas que são intelectualmente capazes de desenvolver produtos e projetos e isso vai gerar óleo, vai gerar patente, vai gerar recurso para o nosso estado”, salientou Zogahib. Em seguida, o coordenador-geral do Hub, André Printes, é os demais representantes da UEA, apresentaram diversas soluções tecnológicas já desenvolvidas ou em desenvolvimento pelos pesquisadores do local. Dentre elas, o projeto Curupira: Guardião da Floresta, um sistema de monitoramento que usa uma combinação de tecnologias e inteligência artificial para detecção de eventos anômalos na selva, como invasores, fumaça, fogo, presença de escavadeiras. O Curupira é treinado para operar imitando o comportamento neural humano, possui baixo consumo de energia e funciona com bases fixas e móveis. Além da vigilância e proteção, permite diagnósticos de impactos ambientais e georreferenciamento. Entre as possibilidades futuras, inclusão digital de comunidades ribeirinhas; integração com drones para tomada de imagens; e creditação de carbono. Outro projeto de destaque apresentado foi o Projeto Yara, idealizado para monitorar a qualidade da água do Rio Amazonas de forma remota, por meio de dispositivos eletrônicos coletores e transmissores de informações, como: temperatura da água, oxigênio dissolvido, turbidez, pH, condutividade elétrica, salinidade, temperatura do ar e sólidos totais dissolvidos. Também foi citado projeto iniciado durante a pandemia do Covid na qual são utilizadas vibrações mecânicas para desestruturar o vírus. “O lema do nosso Hub é: a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo”, ressaltou Printes. Potencialidades O superintendente da Suframa elogiou o avançado grau de tecnologia dos projetos e ressaltou iniciativas da superintendência para divulgar as potencialidades dos recursos oriundos da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus e fomentar o ecossistema de inovação local. “Temos promovido eventos como as Jornadas de Interiorização e Desenvolvimento em que buscamos aumentar a transparência sobre as informações dos recursos da Lei de Informática e incentivamos a criação de um ambiente propício para inovação”, frisou Saraiva. *Com informações da assessoria Leia mais: Soluções, projetos e inovações para o desenvolvimento na Amazônia são apresentados em Nova York Mercado eleva para 2,89% projeção do crescimento da economia em 2023 Tesouro lança “títulos verdes” no exterior para financiar proteção ambiental no país Entre na nossa comunidade no Whatsapp!