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Violência doméstica

Juiz federal é detido após agredir esposa em Parintins

TRT divulgou nota repudiando a violência sofrida pela vítima

Foto: Reprodução

Parintins (AM) – O Juiz Federal do Trabalho, Eduardo Miranda Barbosa Ribeiro, foi detido durante a noite de domingo (26), suspeito de agredir a esposa, uma mulher de 31 anos, no município de Parintins, interior do Amazonas.

De acordo com as informações preliminares, a violência física aconteceu dentro do carro do casal e a esposa apresentava um hematoma na boca. Ao ser abordado por policiais, o juiz ainda tentou intimidar os agentes de segurança.

Eduardo foi conduzido para delegacia, mas foi liberado para responder o processo em liberdade. A vítima realizou o exame de corpo de delito e solicitou medida protetiva contra o marido.

O Tribunal Regional do Trabalho da 11.ª Região divulgou uma nota, na tarde desta segunda-feira (27), repudiando a violência sofrida pela esposa do juiz. Confira:

O Tribunal Regional do Trabalho da 11.ª Região vem a público repudiar veementemente o ato de violência doméstica sofrido pela senhora Hérica da Silva Miranda, que mantém união estável com o Juiz Federal do Trabalho Eduardo Miranda Barbosa Ribeiro, ocorrido no dia 26/11/2023, por volta de 18h, no município de Parintins/AM.

A conduta relatada é incompatível com os princípios éticos e morais que regem a magistratura e, consequentemente, com os valores defendidos por essa instituição do Poder Judiciário Trabalhista.

O TRT rechaça todo tipo de violência contra as mulheres e informa que possui uma atuação firme, com adoção de medidas e políticas de combate à violência doméstica e familiar.
Desta forma, nos termos da Lei Complementar n.º 35, de 14 de março de 1979, todas as medidas necessárias para apuração dos fatos serão imediatamente realizadas pela Corregedoria Regional deste Tribunal.

Além do que, o Magistrado estará sujeito à responsabilidade civil e criminal na forma da Lei n.º 11.340/2006 – Lei Maria da Penha. E, também, será dado conhecimento dos fatos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em observância ao disposto no Provimento nº 147, de 4 de julho de 2023, que estabelece regras específicas para apuração de denúncias de violência contra a mulher envolvendo magistrados ou servidores do Poder Judiciário.

Ao tempo em que repudia os atos de violência, o TRT manifesta ainda sua solidariedade para com a vítima e sua família.

Por fim, o TRT possui o Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação, bem como a Ouvidoria da Mulher, para reprimir tais tipos de delitos no âmbito interno.

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Comentários:

  1. Nao foi a primeira vez. Aluguei um apto pra ele e ele deixou o apto todo quebrado p batia na mulher. Porta arrombada de banheiro pq ela se trancava com medo. Enfim, estou a 3 anos com acao pra receber 6 alugueis atrasados e tbm reparo dos danos e nada dessa nossa justica.

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