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Combate

Vasco faz campanha contra trabalho escravo durante jogo pelo Campeonato Carioca

Em parceria com o InPACTO e o Ministério dos Direitos Humanos, ação visa chamar atenção do público

Foto: Leandro Amorim/Vasco

Rio de Janeiro (RJ) – Em alusão ao dia de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, o Vasco da Gama realiza uma ação para chamar a atenção do público sobre o problema do trabalho análogo ao escravo e infantil durante a partida contra o Bangu, neste domingo (28), pelo Campeonato Carioca.

A iniciativa é em parceria com o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), que também busca divulgar o Disque 100 (Disque Direitos Humanos), serviço do Ministério que as recebe denúncias.

Nesta partida, todos os jogadores do Vasco vestirão uma camisa com o logotipo do InPACTO estampado na frente e, nas costas, as mensagens disque 100.

“Foi com muita alegria que selamos essa parceria, pois admiramos a postura do Vasco, sempre firme e altivo na defesa dos direitos humanos. É muito importante transmitir a mensagem para sensibilizar a população sobre a persistência do trabalho análogo ao escravo que ainda persiste no Brasil e estimular o engajamento das pessoas na ação de denunciar essa violação aos direitos humanos, por meio do esporte e da paixão nacional que existe pelo futebol”, diz Marina Ferro, diretora executiva do InPACTO.

Desde que começaram os trabalhos dos grupos de fiscalização móvel no Brasil, foram resgatadas 63.400 pessoas, desde 1995, em condições de trabalho análogas à escravidão e trabalho infantil. Em 2023, foram resgatadas 3.190 pessoas. Entre 2016 e 2022, 80% das pessoas resgatadas se autodeclararam negras.

O jogo deste domingo é válido pela 4ª rodada do Campeonato Carioca e acontece no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), contra o Bangu. O Vasco é o líder da competição estadual, com duas vitórias e um empate em três jogos.

Data

O dia 28 de janeiro marca a memória da Chacina de Unaí, que completa 20 anos. O crime aconteceu na cidade mineira de Unaí, em uma quarta-feira de 2004, quando os auditores fiscais do Trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram mortos à queima-roupa em uma emboscada na zona rural da cidade. Eles investigavam denúncias de trabalho análogo à escravidão.

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