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Educação

Bolsonaro reafirma que não admitirá “ideologia de gênero” nas escolas

Em agenda no Nordeste, presidente também defendeu o armamento da população e que "segurança pessoal" deve ser feita pela própria população

Divulgação

Piauí (MG) – O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar nesta quarta-feira (30) que seu governo não vai admitir a “ideologia de gênero” nas escolas. Durante agenda no estado do Piauí, para inaugurar a primeira fazenda 5G do país, o mandatário da República afirmou que a pauta é “inadmissível” e não poder “ser aceita”.

“Uma questão muito importante para todos nós. Quase todo mundo aqui tem filhos e netos e nós queremos que os nossos filhos e netos sigam a linha das nossas famílias, que deles seja afastada da sala de aula a ideologia de gênero”, declarou o presidente.

Em seguida, acrescentou: “Não podemos admitir que não se nasce homem ou mulher. Que se decida o sexo lá na frente. Isso é inadmissível. Isso não pode ser aceito por qualquer um de nós. Aceitamos o comportamento de quem quer que seja depois de uma certa idade. Cada um vai ser feliz da maneira que ele achar melhor, mas esse tipo de ideologia nas escolas nós não podemos e não admitimos”.

Porte de armas de fogo

No evento, o presidente também falou sobre o armamento da população. Ele disse que a segurança dos brasileiros deve ser feita por eles mesmos e que não se pode admitir que “apenas bandidos tenham armas” no Brasil.

“Outra coisa muito importante para todos nós é a nossa segurança pessoal. Nós flexibilizamos o estatuto do desarmamento. Hoje está muito mais fácil ou menos difícil se comprar armas”, afirmou.

“Nós entendemos que, em primeiro lugar, a segurança de vocês parte de vocês mesmos. Não podemos admitir que apenas bandidos tenham armas no nosso país. Em especial, bandidos que gostam de roubar celular de mulher do que ser defendido por aquele bandido maior que não tem um dedo na mão”, acrescentou Bolsonaro, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 2021, o número de assassinatos no Brasil caiu 7% em comparação ao ano anterior, segundo dados do Monitor da Violência, do portal g1. No mês passado, Bolsonaro atribuiu a redução de homicídios à liberação de armas. Especialistas da área de segurança, pública, no entanto, discordam e apontam distorção dos fatos.

*Com informações do Metrópoles

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