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Influenciadora gata com nanismo faz sucesso em plataforma adulta

Atleta de crossfit, Vithória Papel tem 31 anos e 2,4 milhões de seguidores no Instagram

Sucesso no Instagram, com 2,4 milhões de seguidores, Vithória Papel tem chamado atenção também em uma plataforma adulta. Atleta de crossfit e modelo com nanismo, a paulistana, de 31 anos, tem atraído muitos assinantes para o seu perfil no Onlyfans.

“Não digo que estou faturando uma boa grana, mas ajuda no meu faturamento por mês. São tipos de fotos que gosto de fazer. Gosto do meu corpo, treino para isso e tenho o público que gosta de ver. É tudo bem ‘soft’ e de bom gosto. Tenho apoio dos meus pais e da minha família, que sabem o que estou fazendo lá”,

conta ela, revelando não comercializar nudez total.

“Não tem nudez ou conteúdo adulto. Apenas algo mais sexy que no Instagram. Posto todo dia algo lá e respondo diariamente no chat, tendo interação com meus fãs. Faço questão de todos os dias estar lá para eu mesma falar com quem os assinantes.”, explica.

As fotos sensuais nas redes rendem sempre muitos elogios e cantadas de pretendentes, mas a influenciadora avisa que não está pensando em relacionamento.

‘Já namorei. Mas jamais saio para pregação e sair beijando geral’

“Já namorei, mas atualmente estou solteira. Estou focada em mim, nos meus projetos e na minha família. Acontece uma vez ou outro de ter um contatinho, mas sou muito discreta e na minha. Quando saio e vou para as festas, ou é a trabalho, ou é para me divertir e dançar com minhas amigas. Jamais para pregação e sair beijando geral”, diz, revelando como lida com as cantadas que recebe:

“Hoje eu aprendo a lidar numa boa. Agradeço e sigo. Têm muitos tipos de cantadas né?, desde a mais fofa e educada e a mais grosseira e indecente. Procuro não ler os comentários, porque sei que lá tem muita coisa que eu não gostaria de ler… Mas sempre que vejo um elogio do bem e que eu gosto, faço questão de pelo menos curtir/agradecer.”

Paixão por crossfit

Vithória Papel é influenciadora e atleta de crossfit — Foto: Instagram

Vithória pratica Crossfit há mais de 6 anos. Ela conta que sempre fui muito ativa e fez dançar, jazz, e sapateado quando criança. Na adolescência, passou a praticar corrida e musculação.

“Nessa fase passei por um processo de anorexia e tive que parar de correr para ganhar peso. Depois dessa fase, eu comecei a engordar e meu metabolismo a ficar mais lento. Foi aí que entrou o crossfit na minha vida e me ajudou a definir mais meu corpo. Porque você acaba fazendo um cardio, sem parecer que está fazendo um cardio, o treino é dinâmico, motivador e tem um perfil competidor que é minha cara. Então meu metabolismo começou a voltar a acelerar mais e eu consegui chegar no físico que eu queria. A energia é demais! Só quem pratica a modalidade que entende. Você se desafia e aprende a competir com você e com os outros Quando se diz da comunidade Crossfit ser unida, ela é mesmo, um ajuda e motiva o outro”,

diz.

Hoje, ela treina de 3 a 4 dias na semana, sendo que de segunda a terça, treina duas vezes ao dia, mas diz que já “mais regrada”. “Adicionei a musculação aos meus treinos também, para ajudar no fortalecimento e definição. Quando viajo, me permito curtir a viagem e não fico me cobrando de treinar não”.

‘Existe, sim, preconceito com a mulher com nanismo’

O sonho dela é agora é participar do Crossfit Games, o maior evento mundial do Crossfit. “Também quer conquistar mais marcas e ser patrocinada em todo segmento do esporte que tenha relação com a minha imagem”, planeja.

A influenciadora também reflete sobre a limitação em concorrer com atletas sem nanismo. “Acaba que alguns exercícios eu tenho vantagens e outras desvantagens. Por exemplo, no burpee, eu sou menor e estou mais perto do chão… então eu acabo tendo vantagem. No agachamento, minha perna é menor, então meu movimento é mais rápido. Agora, alguns exercícios eu tenho desvantagem. Como o snatch, pelo meu braço ser curto, a pegada na barra, no meu caso, acaba sendo mais fechada para não bater a barra na minha cabeça, então o movimento fica mais difícil. E alguns movimentos de ginástica, como Hand Stand Walk, andar de cabeça para baixo, o tamanho do meu braço dificulta o movimento, entre outros. Mas desde a academia eu vim com essa consciência, que eu não consigo fazer tudo e meu tamanho me dificulta em algumas coisas, então sem crise. O que dá pra adaptar a gente adapta e tudo bem se eu não conseguir fazer algum movimento.”

Segura de si, Vithória reflete que ainda existem muitas barreiras para quebrar. “Existe, sim, preconceito. Ainda mais com a mulher com nanismo. Eu coloco minha cara todos os dias na internet, para mostrar que uma mulher com nanismo é capaz de fazer tudo. Ter autoestima, se arrumar, dirigir, treinar, sair, viajar… E dessa forma poder incentivar não só as pessoas com nanismo, mas todas as pessoas que se sentem ‘diferentes do padrão da sociedade”.

*Com informações do site Extra

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