O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinaram um acordo de segurança bilateral de duração de 10 anos nesta quinta-feira (13), com o objetivo de reforçar a defesa ucraniana contra invasores russos.
O acordo, assinado à margem da cúpula do G7 na Itália, é um importante passo em direção à eventual adesão da Ucrânia à Otan, segundo o texto do documento.
“As partes reconhecem este acordo como um apoio a uma ponte para a eventual adesão da Ucrânia à aliança da Otan”.
Agora com o novo acordo, assinado entre Biden e Zelensky, no caso de um ataque armado ou ameaça de ataque contra a Ucrânia, importantes autoridades americanas e ucranianas se reunirão dentro de 24 horas.
Nessa reunião, seriam discutidas possíveis respostas e necessidades da defesa da Ucrânia.
Segundo o documento, os Estados Unidos reafirmam seu apoio à defesa da soberania e da integridade territorial da Ucrânia.
“Para garantir a segurança da Ucrânia, ambos os lados reconhecem que o país precisa de uma força militar significativa, capacidades robustas e investimentos sustentados em sua base industrial de defesa que sejam consistentes com os padrões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)”, diz o texto.
“Os Estados Unidos pretendem fornecer material de longo prazo, treinamento e aconselhamento, sustentação, inteligência, segurança, defesa industrial, institucional e outros apoios para desenvolver as forças de segurança e defesa ucranianas que são capazes de defender uma Ucrânia soberana, independente e democrática e dissuadir futuras agressões”, afirma no documento.
O presidente ucraniano há muito tempo busca a filiação à Otan, mas o processo está travado devido a guerra com a Rússia.
Zelensky disse nesta quinta-feira (13) que o pacto de segurança bilateral que a Ucrânia e os Estados Unidos assinaram servirá de ponte para a tentativa de Kiev de aderir à Otan.
“A América apoia a futura adesão da Ucrânia à Otan e reconhece que o nosso acordo de segurança é uma ponte para a adesão da Ucrânia à Otan”, afirmou o presidente ucraniano em uma conferência de imprensa com o presidente americano, Joe Biden.
“É muito importante que todos os ucranianos e todos os europeus saibam que não haverá défice de segurança na Europa, o que atrai o agressor para a guerra e torna o futuro incerto”, acrescentou.
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