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Investigação

Professor que traficava ‘droga do amor’ em festas gays é preso

Professor e outros três traficantes movimentam a venda do GHB

Foto: Reprodução

Brasília (DF) – Um professor concursado da Secretaria de Educação do Distrito Federal foi preso nesta sexta-feira (28), por integrar uma rede de tráfico de drogas especializada na venda de ácido gama-hidroxibutírico (GHB), popularmente chamado de “G” (lê-se dji) ou “droga do amor”.

De acordo com investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o professor e outros três traficantes, todos presos nesta manhã, movimentam a venda do GHB e de cocaína para usuários que frequentam festas de música eletrônica voltadas para o público LGBTQIAPN+.

A “Operação Dealers” cumpre cinco mandados de busca e apreensão, autorizados pela 2ª Vara de Entorpecentes de Brasília contra o professor e outros três homens, em Águas Claras, Guará, Jardim Botânico, Samambaia e Santa Maria. Os alvos têm entre 25 e 45 anos. Destes, apenas um tem antecedentes criminais relacionados ao tráfico de drogas.

A droga

A “droga do amor” é um depressor do sistema nervoso central que, em doses controladas, é usado em contextos médicos, mas é amplamente abusado por seus efeitos eufóricos e sedativos, sendo também associado a crimes como o “Boa Noite, Cinderela”.

Durante a operação, foram encontrados diversos tipos de drogas, incluindo GHB e cocaína, quantias significativas de dinheiro em espécie, além de equipamentos característicos de atividades ilícitas, como balanças de precisão e invólucros plásticos para acondicionamento de drogas.

Os suspeitos detidos serão indiciados por tráfico de drogas, crime pelo qual podem ser condenados a penas de até 15 anos de reclusão.

Educação

Por meio de nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que até o momento não recebeu informações oficiais da Polícia Civil sobre os detalhes da investigação. “A secretaria, por meio da sua corregedoria, acompanhará rigorosamente o caso e tomará todas as medidas administrativas necessárias para garantir a transparência e a legalidade no processo”, diz o texto.

*Com informações do Metrópoles

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