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Parintins: Apaixonados por boi-bumbá acompanham as apresentações mesmo morando no exterior

Não importa se moram nos EUA, em Portugal ou na Inglaterra, amantes do boi-bumbá fazem do Festival de Parintins um acontecimento onde quer que estejam

FOTOS: Divulgação/Acervo pessoal

Eles saíram do Amazonas, mas o Amazonas não saiu deles. E junto com o Amazonas, eles levaram consigo sua principal manifestação folclórica: o Festival de Parintins. Mesmo a milhares de quilômetros de distância de Parintins, eles não perdem um festival. E fazem das três noites de apresentação de Caprichoso e Garantido um acontecimento onde quer que estejam.

Realizado anualmente pelo Governo do Amazonas e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que operacionalizam toda a estrutura de Bumbódromo, em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), para que Caprichoso e Garantido apresentem seus espetáculos folclóricos, o Festival de Parintins é acompanhado remotamente por milhares de pessoas ao redor do mundo.

Professor na Universidade de Nottingham, na Inglaterra, o amazonense Rino Soares mora na Inglaterra há 23 anos. Ele foi a Parintins, pela primeira vez, no final dos anos 80. E não esconde que pretende voltar a assistir ao festival ao vivo, em Parintins.

“É óbvio que quero voltar a Parintins e quero levar mais amigos daqui para conhecer a nossa cultura e região. Em 2006, levei uma amiga e até hoje ela fala nisso e não se esquece da festa”, conta.

Para o professor universitário, ter a oportunidade de assistir à festa de Parintins de tão longe, em casa, pela internet e em alta definição, é emocionante. “Me traz para mais perto da minha terra, da minha gente e da Amazônia que eu tanto sinto falta. Aquece o coração e traz alegria para o emigrante amazonense. Faz lembrar que ser do Amazonas é muito bom”, declara.

FOTOS: Divulgação/Acervo pessoal

Vontade de estar em Parintins

Morando em Portugal há sete anos, Danielle Paiva também não perde uma noite do Festival de Parintins. A médica amazonense afirma que já esteve em Parintins para assistir ao festival pelo menos cinco vezes e pretende voltar. “Assistir de tão longe é sempre difícil, sempre dá vontade de estar lá. Tenho vontade de levar o meu filhote, que veio com dois meses e nunca mais voltou ao Brasil”, diz Danielle.

A médica costuma assistir ao festival com seu marido, que também é amazonense. “Sempre falo do nosso festival para todos os portugueses. Já fiz uma apresentação do boi na escola do meu filho, e eles cantam ‘Vermelho’ e ‘Tic, Tic Tac’ nas festas aqui”, relata.

Festa com os amigos

A empresária Carol Coronel Argenta mora no sul da Flórida, em Pembroke Pines (próximo a Miami), há nove anos. “Sou de família gaúcha, nascida em Manaus e apaixonada pelo boi”, declara. “Meu marido já fez parte da batucada. Fomos uns cinco anos seguidos para o festival e não vejo a hora de poder voltar”, diz.

A empresária afirma que não perde a transmissão do Festival de Parintins desde 2008, quando ela e o marido pararam de vir a Parintins. “Hoje (sábado, 29), especialmente, temos um grupo de amigos reunidos para assistir à segunda noite”, conta.

*Com informações da assessoria

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