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tragégia

Pilotos relatam gelo severo na rota do avião da Passaredo que caiu e matou 61 pessoas

O avião era pilotado pelo comandante Romano e pelo copiloto Humberto Alencar

Foto: Reprodução

O acidente aéreo que matou 61 pessoas na tarde desta sexta-feira (9) no interior de São Paulo, pode ter sido ocasionado por uma camada de gelo severa no nível de voo por onde seguia o ATR-72 da empresa Passaredo. Um dono de empresa aérea que atua em Manaus e no Sul do país, informou que vários pilotos reportaram essa condição climática severa entre os níveis 120 a 250 .

Pedindo para ter seu nome preservado, o empresário estava nitidamente abalado com o acidente. “Estamos muito tristes pelo acontecido”, disse ao encaminhar mensagens de outros pilotos que voavam na mesma rota do voo PTB-2283.

“Pousamos agora pouco aqui no Catarina em SP, gelo severo entre os niveis FL160 ao FL250. Gelo feio mesmo a uns 30 minutos em sp”, disse um dos pilotos

Inclusive os boletins meteorológicos reportaram a formação severa de gelo entre os níveis FL120 e FL210. “SEV ICE FL120/210”, informava o aviso emitido.

Os colegas de profissão foram quem informaram os nomes do piloto e do copiloto da aeronave que despencou dos céus no início da tarde desta sexta. Eles são o comandante Romano e o copiloto Humberto Alencar.

A Voepass não confirmou a identidade dos mortos no acidente aéreo. Porém ela tirou do ar seu site na internet e emitiu um comunicado no Instagram.

Investigação

Como é praxe em acidentes aeronáuticos, a Aeronáutica irá investigar as causas da queda. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é quem vai cuidar desse trabalho.

De acordo com um piloto de ATR com quem conversamos, toda a frota da passaredo é equipada com os gravadores de dado e de voz, as famosas caixas pretas. Assim que forem localizados, eles serão fundamentais para os investigadores descobri o que causou esse acidente aéreo tão trágico.

Torre de controle

Na região em que o avião da Passaredo caiu estão localizados diversos aeroportos, como por exemplo Viracopos, em Campinas. Por isso, além dos dados do avião, a investigação vai em busca das gravações das torres para saber se os pilotos se comunicaram antes ou durante a queda.

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