Nascidas em outubro do ano passado, em Goiânia, as gêmeas siamesas Lara e Larissa, que aguardavam a cirurgia de separação, morreram na sexta-feira (23).
A informação foi divulgada no perfil mantido pela família com o nome das duas em uma rede social.
As meninas haviam completado 10 meses de vida no início deste mês, quando deixaram o hospital pela primeira vez. As duas chegaram a ficar mais de cinco meses internadas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) devido a vários problemas de saúde.
“Só queremos agradecer a todos que desejaram o bem e muitas orações”, afirmou a família em postagem nas redes sociais que anunciou a morte das meninas. Logo na sequência, houve muitas mensagens de solidariedade aos pais.
Também nas redes sociais, o médico Zacharias Calil, especialista em cirurgias de separação que acompanhava o caso, lamentou a partida das gêmeas. Ele disse que foi testemunha do amor dos pais pelas duas.
“Elas, embora por um breve período, trouxeram luz e amor para todos que tiveram a sorte de conhecê-las”, afirmou o médico, que também é deputado federal pelo União Brasil.
A família residia em Parauapebas (PA), no entanto, a mãe, Kátia Márcia Cardoso, de 37 anos, decidiu se mudar para a capital de Goiás por causa do atendimento médico às filhas.
As duas meninas eram unidas pelo tórax e compartilhavam vários órgãos, como fígado, intestinos grosso e delgado, e genitálias. Não havia previsão para uma possível cirurgia de separação de ambas, pois os médicos não sabiam como poderiam realizar o procedimento.
Tratava-se de um caso raro, pois cada uma tinha uma perna e uma terceira perna saia das costas. Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento das siamesas.
*Com informações do Metrópoles
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