×
jogos paralímpicos

Paralimpíadas 2024: atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

Velocista fluminense Ricardo Medonça também conquistou ouro nos 100m da classe T37

Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão nos 100m da classe T47
Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão nos 100m da classe T47. Foto: Reuters

O primeiro dia do atletismo na Paralimpíada de Paris foi dourado para o Brasil do início ao fim das provas no Stade de France, nesta sexta-feira (30). Após o ouro conquistado pela manhã por Júlio César Agripino, nos 5.000 metros, Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão nos 100m da classe T47 (deficiências dos membros superiores) e Ricardo Mendonça também garantiu a medalha de ouro nos 100m da classe T37 (paralisados cerebrais).

Nascido em São José do Brejo da Cruz, no sertão paraibano, Petrúcio Ferreira arrancou para a vitória nos 100m até cruzar a linha de chegada com o tempo de 10s68.

Além dos três ouros paralímpicos nos 100m – o obtido hoje e os de Tóquio 2020 e Rio 2016 – Petrúcio Ferreira coleciona ainda outras três medalhas: bronze nos 400m classe T47 (Tóquio) e prata na mesma prova na Rio 2026, além de uma prata no revezamento 4 x 100m também na Rio 2016.

“Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, revelou Petrúcio após a vitória, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

O paraibano, de 27 anos, perdeu parte do braço esquerdo após sofrer um acidente com uma máquina de moer capim. Talentoso pela agilidade com a bola no futsal, ele chamou atenção de um treinador e migrou para o atletismo.

A tarde também foi de festa para o velocista fluminense Ricardo Medonça. Natural de Natividade (RJ), o atual campeão mundial nos 100m T37 largou mal, mas fez uma prova de recuperação até vencer com o tempo de 11s07.

“Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso. Não foi tão mais rápido que na semi, mas consegui abaixar e estou muito satisfeito. Ainda não é o fim. Ainda tem os 200m, minha prova favorita. Dos 100m, foi sensacional, não poderia esperar mais”, celebrou Ricardo Mendonça, que nos Jogos de Tóquio foi bronze na provas dos 200m T37.

Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsAppClique aqui e junte-se a nós! 🚀📱

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *