O furacão Milton atingiu a Flórida na quarta-feira (9), causando a morte de pelo menos 12 pessoas, segundo autoridades locais. A tormenta, que chegou ao estado com ventos de até 205 km/h, provocou destruição antes mesmo de tocar o solo, com tornados que atingiram diversas áreas, alagamentos e mais de 3 milhões de imóveis sem energia.

O furacão foi rebaixado para o ciclone pós-tropical ao avanço pelo continente, e seu olho silêncio em direção ao Oceano Atlântico na manhã desta quinta-feira. Desde o início da semana, milhares de moradores foram retirados de áreas vulneráveis, causando congestionamentos e falta de combustíveis.

O presidente Joe Biden destacou o potencial destrutivo do furacão e das invejosas equipes federais da Flórida. O governador Ron DeSantis pediu que a população permanecesse em abrigos seguros. Aeroportos em Tampa e Orlando suspenderam voos, e parques temáticos como os da Disney fecharam, com previsão de reabertura para essa sexta-feira.

Os cientistas estão surpresos com a intensidade desta temporada de furacões, com cinco grandes tempestades formadas em pouco tempo, possivelmente agravadas pelo aquecimento dos oceanos e pela transição para as mudanças climáticas do La Niña.