Manaus (AM)- A P&G anuncia Vanessa Costa como diretora das duas unidades da fábrica no Amazonas. A executiva se torna a primeira mulher no cargo e a primeira diretora de fábrica da P&G na América Latina.
A amazonense representa o grupo de menos de 1% de mulheres que comandam as indústrias baseadas no Polo Industrial de Manaus (PIM).
De acordo com dados do Centro das Indústrias do Amazonas (CIEAM), atualmente, das 500 indústrias em atividade no PIM apenas três são comandadas por mulheres, agora quatro com Vanessa na liderança da fábrica da P&G.
A manauara está há 15 anos na companhia, formada em engenharia de produção pela Universidade de Tecnologia do Amazonas (UTAM), que se transformou na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas, Vanessa entrou na P&G na carreira técnica, migrou para a carreira gerencial e passou o último ano e seis meses trabalhando em Boston, nos Estados Unidos.
“Para mim, é uma felicidade dupla estar de volta e poder liderar essa organização tão importante para os negócios da P&G no Brasil e América Latina. Manaus é minha casa, eu acompanhei muitas das transformações da P&G em Manaus e voltar para a planta onde comecei com esse desafio tão importante é uma grande responsabilidade com o negócio, com as pessoas que fazem a diferença todos os dias na planta e com a comunidade, mas uma felicidade também”, declarou a executiva.
Vanessa Costa está realizando as atividades de transição do cargo com o atual diretor, Adriano Maturino, que será o novo líder da planta de Milenio, no México.
Hoje, cerca de 40% do quadro de funcionários no Brasil é composto por mulheres e o objetivo é chegar a 50/50, por isso, uma das iniciativas da companhia é a contínua revisão das métricas de diversidade de gênero nas discussões de talentos com a liderança, avaliando anos anteriores, cenário atual e tendências. Toda contratação ou promoção, assegura-se que há uma candidata mulher e um candidato homem.
Em Manaus, 38% dos trabalhadores da fábrica são mulheres e destas 50% ocupam cargos de gerentes de setores. Além disso, a multinacional apoia o desenvolvimento dos colaboradores garantindo equidade, como com a Política de Licença Parental em que todos os funcionários ao se tornarem pais podem tirar até 8 semanas de licença remunerada dentro de um período de até 18 meses a partir da data de nascimento ou adoção de seu filho.
Adriano Maturino, o então diretor da unidade de Manaus, também relata esforços extras da companhia durante a pandemia. “Na P&G, as mães receberam um reembolso para custear os gastos com babás, visto que as creches foram fechadas. Também fizemos questão de manter todas as colaboradoras que estavam grávidas em casa, para que pudessem trabalhar com segurança”.
A desigualdade é ainda mais elevada entre os 20% dos trabalhadores com os maiores salários. Nessa faixa, as mulheres representam 22,3% dos ocupados, enquanto os homens respondem pelos demais 77,3%, segundo o estudo.
*Com informações da Assessoria
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