Inspirada na vida e trajetória do compositor, regente e violinista Claudio Santoro, o espetáculo De Menino a Maestro homenageia o amazonense conhecido mundialmente pelo seu talento musical. O público prestigiou a noite de estreia, neste sábado (19), lotando o Teatro Amazonas. Neste domingo (20), o teatro recebe outras duas récitas, 18h e 20h. A entrada é gratuita e o acesso é por ordem de chegada.
O espetáculo é o resultado de muitas mãos, interpretado e produzido por alunos e técnicos do Liceu de Arte e Ofício Claudio, escola de artes do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Fazem parte do elenco, alunos com idade entre 11 e 18 anos, de diferentes núcleos artísticos: orquestra jovem, coral infantil e infantojuvenil, do núcleo de artes visuais, danças urbanas infantil e do laboratório de encenação.
Segundo o diretor geral e regente, Davi Nunes, a produção do musical iniciou em março, sendo minuciosamente pensando em projetar para o palco a história de Claudio Santoro, reverenciando o artista que dá nome a escola e o seu legado expoente na música nacional.
“Foi muito bom produzir dentro do Liceu um espetáculo com o enredo e composições nossas, e também do Cláudio Santoro, além do texto inédito, a participação dos nossos alunos, isso representa um momento muito importante, onde eu me sinto realizado, não somente como pessoa, mas como amante da arte”, revela Davi Nunes.
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Emoção também para Artur Ribeiro e Davi Monteiro, que interpretam Claudio Santoro na infância e maioridade, respectivamente. Ambos pertencem ao coral do Liceu e compartilham da primeira experiência como protagonistas de um musical no Teatro Amazonas. Para Artur, 13, a responsabilidade do protagonismo veio acompanhado de muito estudo sobre a vida do maestro amazonense, encontrando algumas semelhanças, no que diz respeito à aptidão pela música.
“Nas biografias diz que na infância ele gostava muito de contar piadas e que era muito inteligente devido também à diversidade cultural na família. O pai dele era italiano, a mãe era francesa e isso criou uma diversidade cultural para ele”, revela o jovem. “Eu gosto bastante de tocar piano, é uma coisa que eu provavelmente mais faço durante o dia, quando posso. Eu também sei tocar flauta doce e estou aprendendo a tocar violão”, complementa Arthur, entusiasmado com as descobertas artísticas nutridas nas aulas do Liceu.
Em outro momento, Davi Ribeiro, 16, interpreta Claudio Santoro. Assim como o maestro, ele carrega o sonho de seguir carreira artística e considera o protagonismo uma primeira oportunidade.
“Eu estou triunfando com tudo isso. É um momento que as portas se abriram, do ano passado para cá, e eu pude realizar o sonho de quando era pequeno de influenciar as pessoas a entrarem no teatro e ser uma estrela. Sempre fui muito apaixonado pelo teatro e o Liceu vem me ajudando muito nesse caminho”, disse Davi.
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