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Virginia Fonseca: saiba se comer 20 ovos por dia pode fazer mal a saúde

Influenciadora chamou a atenção ao contar que come cerca de 20 ovos por dia para recuperar o corpo após a gestação do último filho

A influenciadora Virginia Fonseca contou nas redes sociais que está fazendo dieta para recuperar o físico após a gestação do último filho e consome cerca de 20 ovos por dia.

A revelação foi feita na terça (13), e chamou a atenção dos seguidores.

O ovo é um alimento considerado excelente pelos nutricionistas: além de ser uma fonte rica em proteínas, dependendo do preparo, tem poucas calorias, ajuda na sensação de saciedade e na construção de massa muscular.

Apesar de chamar a atenção, a quantidade alta de ovos na dieta de Virginia é consideravelmente comum entre pessoas que fazem muito exercício físico. A também influenciadora Gracyanne Barbosa, por exemplo, já afirmou comer cerca de 70 ovos por dia para manter o corpo.Play Video

Porém, como tudo na vida, o consumo não pode ser desregulado. Cada pessoa tem um limite de proteína diária que depende de vários fatores, incluindo a quantidade de exercício físico incluído na rotina.

“Dentro de uma dieta balanceada, o consumo de ovos é indicado. A quantidade é que vai variar de pessoa para pessoa”, afirmou o nutricionista Renato França em entrevista anterior ao Metrópoles.

Os nutricionistas lembram, porém, que não é interessante focar toda a ingestão de proteínas apenas em ovos a longo prazo. O ideal é seguir uma dieta balanceada que possa ser seguida a longo prazo.

“Uma dieta balanceada engloba um padrão alimentar geral que inclua uma variedade de alimentos e seja adaptado às necessidades individuais. Os ovos podem ser substituídos por uma variedade de alimentos fontes de proteína, dependendo dos seus objetivos e restrições”, explicou o nutricionista Caian Maroni.

Ovos e colesterol

Este ano, um estudante da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, fez um experimento em que comeu 24 ovos por dia para monitorar os níveis de colesterol no sangue. A mudança multiplicou em cinco vezes a ingestão de colesterol do norte-americano.

Depois de um mês, os níveis de LDL, o colesterol ruim, caíram 18% em comparação com o início do teste. A quantidade de colesterol bom, o HDL, permaneceram altos.

*Com informações do Metrópoles

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