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Perda

Morre Juarez Lima, mestre das alegorias do Boi Caprichoso e ícone da arte parintinense

Juarez foi responsável por algumas das mais emblemáticas figuras que marcaram a história do evento, como a Mãe Natureza, Ayma Sunhé, Serpente Dinahí e a Lendária Boitátá.

Divulgação

Juarez Lima, um dos maiores nomes da arte de Parintins e do Festival de Boi-Bumbá, faleceu aos 58 anos, deixando um legado inesquecível para a cultura amazonense e brasileira. Mestre em criação de alegorias, Juarez foi responsável por algumas das mais emblemáticas figuras que marcaram a história do evento, como a Mãe Natureza, Ayma Sunhé, Serpente Dinahí e a Lendária Boitátá.

Sua trajetória também se entrelaçou com o Boi Caprichoso, onde desempenhou um papel fundamental como artista e criador de alegorias, contribuindo decisivamente para a construção da identidade do boi azul e sua grandiosidade no festival. Além disso, Juarez Lima formou e inspirou gerações de artistas, incluindo Rossy Amoedo, atual presidente do Caprichoso.

Reconhecido por sua genialidade, Juarez levou seu talento para além das fronteiras de Parintins, atuando em grandes carnavais de Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo, com uma forte influência do mestre Joãozinho Trinta. Sua partida é um grande luto para a cidade e para a cultura do Amazonas, mas seu legado de beleza, criatividade e devoção à arte continuará a brilhar eternamente no coração dos parintinenses e de todos que admiraram seu trabalho.

Garantido lamenta perda

Em nota, a Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido, por meio de seu presidente, Fred Góes, e de seu vice-presidente, Marialvo Brandão, comunica com profundo pesar o falecimento de um dos grandes artistas do Festival Folclórico de Parintins, Juarez Lima.

Juarez foi um dos responsáveis por revolucionar o festival, consolidando-se como um dos maiores artistas de sua história. Discípulo do mestre Jair Mendes e dotado de um talento inigualável, aprendeu a dominar a pintura e a criar grandes alegorias que marcaram o espetáculo.

Entre 1997 e 1998, Juarez trabalhou nos galpões do Boi do Povão, contribuindo com seu imenso talento e paixão por nossa festa, deixando um legado inesquecível.

A batucada silencia e a nação encarnada reverencia aquele que tanto contribuiu com nossa festa. Que sua passagem seja serena e que os familiares e amigos encontrem o conforto necessário neste momento de dor.

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