Em um país conhecido por sua diversidade cultural e social, os relacionamentos pessoais também refletem essa variedade. Um estudo recente realizado pela Gambling.com, a principal autoridade independente sobre jogos de azar online no Brasil, lançou luz sobre as opiniões dos brasileiros em relação às relações abertas.
A pesquisa, que incluiu mais de 3.500 participantes de diferentes estados do país, oferece uma visão detalhada de como esses relacionamentos são percebidos na sociedade brasileira.
Resultados Principais
Um dos achados mais surpreendentes do estudo é que 38,47% dos entrevistados admitiram ter tido uma relação aberta em algum momento de suas vidas, enquanto 61,53% indicaram que não. Esse dado sugere que, embora as relações abertas não sejam a norma, uma parte significativa da população já experimentou esse tipo de relacionamento.
Além disso, 62,89% dos participantes afirmaram conhecer alguém que esteja em uma relação aberta, o que indica que esses relacionamentos são relativamente comuns no ambiente social dos brasileiros. No entanto, quando questionados se considerariam ter uma relação aberta, apenas 34,25% responderam afirmativamente, enquanto 65,75% disseram que não. Esse contraste entre a experiência pessoal e a disposição para considerar uma relação aberta reflete uma possível ambivalência ou falta de aceitação plena desse tipo de relacionamento.
Diferenças por Gênero
O estudo também revelou diferenças significativas por gênero. Entre aqueles que considerariam ter uma relação aberta, 79,76% eram homens e apenas 20,24% eram mulheres. Essa disparidade sugere que os homens podem estar mais abertos à ideia de relacionamentos não monogâmicos em comparação com as mulheres, o que pode ser influenciado por fatores culturais e sociais.
Percepções sobre os Benefícios das Relações Abertas
Quando questionados sobre os benefícios potenciais das relações abertas, os entrevistados destacaram vários aspectos positivos. 39,26% mencionaram a maior liberdade pessoal como o principal benefício, seguido pela redução da monotonia (30,65%) e pelo crescimento sexual (19,21%). Apenas 7,87% consideraram que as relações abertas melhoram a comunicação, e 3,01% mencionaram outros benefícios.
Metodologia do Estudo
A pesquisa foi realizada online, garantindo uma amostra representativa de 3.500 brasileiros. Os participantes foram selecionados de forma aleatória para garantir a diversidade regional, etária e de gênero. Através de um questionário de seis perguntas, foram coletados dados sobre vários aspectos das relações abertas e do poliamor. A distribuição da pesquisa foi feita por diversos canais digitais, alcançando um público amplo e diverso. Os resultados obtidos foram analisados por meio de software estatístico especializado, permitindo identificar padrões e tendências significativas nas respostas dos participantes.
*Com informações da assessoria
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