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‘Surubão’ do Arpoador: prática de sexo ao ar livre é comum em outras áreas do RJ

Guarda Municipal afirma que faz patrulhamento para coibir atos obscenos

Foto: Reprodução

Embora a prática de sexo ao ar livre no Arpoador, Zona Sul do Rio de Janeiro, só tenha vindo a público na última semana, quando um vídeo em que mostra pessoas fazendo orgia no local logo após o réveillon viralizou nas redes sociais, o local é conhecido como ponto de “pegação” há muito tempo.

A gravação foi feita no Parque Garota de Ipanema, no fim do ano, e a ação passou a ser denominada de “Surubão” do Arpoador, como publicado no blog True Crime.

“Infelizmente, a pedra do Arpoador há algum tempo já virou ‘point’ de ‘pegação’. É comum achar pela manhã diversas camisinhas usadas no local”, disse Horacio Magalhães, presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, que já pediu ao 23º BPM (Leblon) para intensificar o policiamento na ponta do Arpoador.

A 14ª DP (Leblon) abriu, na última sexta-feira, um procedimento para investigar o caso. De posse das gravações, os policiais estão tentando identificar as pessoas que participaram do sexo em grupo. De acordo com o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, a prática de ato obsceno em lugar público ou espaços abertos coletivos é crime, podendo ocasionar detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa.

Ao Globo, a Guarda Municipal do Rio informou que tenta coibir as práticas de atos obscenos e atentados ao pudor através do patrulhamento em diversas áreas.

“A Guarda Municipal, em casos como esses, caso haja o flagrante, conduz os suspeitos para a delegacia da área, por se tratar de uma prática proibida. Equipes do Grupamento Especial de Praia (GEP) da GM-Rio atuam no patrulhamento das praias da cidade com foco no ordenamento urbano e também na segurança dos cidadãos”, informou a Guarda Municipal, por nota.

Além da Pedra do Arpoador e do Parque Garota de Ipanema, também na região, outros locais são utilizados para a prática de sexo ao ar livre pela cidade. Um dos mais conhecidos é o Aterro do Flamengo. O movimento começa a partir das 18h, quando o sol se põe, e continua por toda madrugada.

A concentração maior é de homens, que buscam o prazer em meio à escuridão e às árvores que compõem a paisagem. Mulheres trans também são comumente vistas no local.

Em toda extensão da Praia da Reserva, na Zona Oeste, a pegação acontece principalmente nos estacionamentos da orla, onde homens e mulheres têm relações dentro de carros e até ao ar livre.

*Com informações do O Globo

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