O Ministério Público Federal (MPF) realizou uma reunião presencial com o representante consular da Colômbia em Tabatinga, no interior do Amazonas, para discutir medidas de cooperação no combate ao garimpo ilegal. O encontro, organizado pelo 2º Ofício da Amazônia Ocidental, faz parte de uma série de visitas a quatro estados da Região Norte durante janeiro.
Durante a reunião, o MPF destacou a importância de acessar documentos e endereços de cidadãos colombianos investigados ou processados no Brasil por crimes relacionados à mineração ilegal. A representante consular da Colômbia afirmou que, quando disponíveis, essas informações serão repassadas ao MPF.
“A representante consular se comprometeu a fornecer essas informações, o que vai propiciar maior efetividade às investigações e aos processos”, afirmou o procurador da República André Porreca.
Diálogo com lideranças indígenas
Em Tabatinga, o MPF também intensificou o diálogo com lideranças indígenas de Atalaia do Norte. Eles compartilharam informações valiosas sobre a mineração ilegal em terras indígenas, especialmente na região do Vale do Javari.
“Ao entender melhor a dinâmica local e identificar áreas com maior ou menor incidência de mineração, conseguimos otimizar o trabalho do MPF na luta contra o garimpo e a mineração ilegais”, explicou Porreca.
Impactos do garimpo ilegal
O garimpo ilegal lança grandes quantidades de mercúrio nos rios e na atmosfera da Amazônia, causando danos ambientais e à saúde humana. O MPF reforça que o combate a essa prática é uma prioridade, especialmente na Amazônia Ocidental.
Atuação coordenada do MPF
O 2º Ofício da Amazônia Ocidental, com sede em Manaus, coordena esforços contra crimes ambientais no Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Além das reuniões já realizadas no Amazonas e em Roraima, o cronograma inclui visitas a Rondônia e ao Acre.
(*) Com informações da assessoria
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