O Amazonas se destacou nacionalmente no uso do Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central. Em 2024, cada usuário do estado realizou, em média, 48 transações mensais, a maior frequência do país, segundo o estudo Geografia do Pix, divulgado pelo Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Apesar da alta adesão, o valor médio das transações no Amazonas foi o mais baixo entre os estados brasileiros, R$ 120 por operação, o que indica um uso incorporado ao cotidiano, com pagamentos frequentes e de pequeno valor.
Pix cresce no Amazonas e no Norte
A pesquisa aponta que, em todo o Brasil, 63% da população utilizou o Pix ao menos uma vez por mês em 2024. Na região Norte, essa taxa ficou em 60,5%, enquanto o Amazonas teve um desempenho ainda maior.
Em relação ao número médio de transações por usuário, o Norte lidera o ranking nacional, com 41 operações mensais, seguido pelo Nordeste (37). O Amazonas superou a média regional, reforçando a importância do sistema para o dia a dia da população.
Comparação com outras regiões
No Brasil, o Distrito Federal teve a maior taxa de adesão ao Pix, com 78% da população usando o serviço mensalmente, enquanto o Piauí registrou o menor índice (55%). Já Santa Catarina teve a menor frequência de uso, com 25 transações mensais por usuário.
Os estados das regiões Sul e Sudeste registraram valores médios de transação mais altos – R$ 223,84 e R$ 208,80, respectivamente –, enquanto o Norte teve o menor montante médio, R$ 147.
Adesão ao Pix entre diferentes perfis de renda
Os pesquisadores da FGV apontam que estados com menor renda per capita tendem a apresentar mais transações por usuário, como ocorre no Amazonas. O estudo reforça que, nesses locais, o Pix se consolidou como um meio de pagamento essencial, seja para pequenas compras, transferências pessoais ou pagamentos recorrentes.
“O Amazonas ilustra bem essa realidade: tem o maior número de transações por usuário do país, mas com o menor valor médio por operação. Isso sugere um uso incorporado aos hábitos cotidianos, com transações frequentes e de pequeno valor”, conclui o estudo.
(*) Com informações de Agência Brasil
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