A Justiça do Amazonas condenou, na quarta-feira (12), Juan Carlos da Silva e Silva, de 31 anos, a 17 anos e dois meses de prisão em regime fechado, pelo atropelamento que ocasionou a morte de Andressa Eva Freitas de Moraes, de apenas um ano e três meses. O fato ocorreu em 5 de dezembro de 2021, no município de Manicoré.
O julgamento foi realizado no plenário da Câmara Municipal de Novo Aripuanã e ocorreu na comarca porque a Justiça acatou pedido da defesa para proceder o desaforamento, justificado pela garantia da ordem pública (por se tratar de um caso que causou grande comoção na cidade de origem) e para assegurar a imparcilidade do corpo de jurados.
Após os debates, os jurados consideraram Juan Carlos por homicídio triplamente qualificado. O réu esteve preso no período de 5 de dezembro de 2021 a 4 de maio de 2023. Esse período será descontado da pena e Juan terá de cumprir 15 anos e dez meses de prisão.
O crime
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Juan Carlos da Silva e Silva, utilizando de seu veículo, matou atropelada a menina Andressa, que brincava em um trecho bloqueado da rua onde ocorreu o acidente. Conforme os autos, a rua foi bloqueada para a comemoração de 10 anos de funcionamento de uma barbearia.
Por volta das 11h50, Juan Carlos, com claros sinais de embriaguez e acompanhado de seu colega, conhecido como “Morcegão”, ignorou o pedido do dono da barbearia para que fizesse o retorno com o veículo, pois a rua estava fechada. Mas segundo as testemunhas, o réu acionou a marcha à ré do veículo e acelerou, derrubando os cones. Ao invadir a rua, acabou atropelando a criança, que sofreu traumatismo craniano e não resistiu.
Da sentença, cabe apelação.
(*) Com informações da assessoria
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