O mais recente Mapa da Inadimplência da Serasa revela que a população de Manaus carrega o peso de um dos indicadores econômicos mais indesejados do país: o valor médio das dívidas dos consumidores da capital amazonense chega a R$ 5.499,80, o equivalente a quase 4 salários-mínimos.
Manaus tem mais de 1 milhão de CPFs negativados e o comprometimento do orçamento da sua população é 11% maior do que o valor médio da dívida do estado de Amazonas (R$ 4.952,55) e 2% a menos do que a média nacional, que é de R$ 5.617.
A dificuldade em organizar o orçamento nos dois primeiros meses do ano e a falta de diálogo sobre finanças dentro de casa são motivos que levam os consumidores a contrair dívidas e em valores tão altos.
“Os meses de janeiro e fevereiro trazem gastos fixos que pesam de forma extra no orçamento, como IPVA, IPTU, matrícula escolar e outras despesas”, explica Roberta Veras Antonio, educadora financeira e influenciadora da Serasa Influencer Community — comunidade de criadores de conteúdo de finanças.
Para Roberta, a educação financeira é fundamental para promover o consumo consciente.
“Não se trata de deixar de consumir, mas de planejar e priorizar os sonhos com organização. Além disso, incluir no currículo escolar temas como orçamento, juros e investimentos ajudaria a formar adultos mais conscientes financeiramente”, destaca.
Para ajudar consumidores a tirar a organização financeira do papel, a especialista frisou sete dicas aos consumidores da cidade. Entre elas, que sejam anotadas todas as suas dívidas. “Relacione valores (total e valor das parcelas); taxas de juros; bancos e empresas credoras; data de vencimento das parcelas; prazo total de quitação da dívida”, disse.
A educadora financeira explicou, ainda, que é essencial que se organizem as despesas, tais como: aluguel (ou financiamento imobiliário), energia, condomínio, gás, água, alimentação, itens de higiene, transporte e medicamentos.
Roberta Veras Antônio disse que é importante manter a qualidade de vida, com plano de internet, plano de saúde e academia. Também é preciso dispensar custos supérfluos, tais como: despesas relacionadas ao lazer e desejos de consumo.
“Por exemplo: delivery de comida, restaurantes, assinaturas de streaming e viagens”, disse.
*Com informações da assessoria
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