Em menos de um mês, iniciará um projeto astronômico inovador que mapeará o céu do hemisfério Sul por mais de 10 anos. Utilizando o supertelescópio de 8 metros do Observatório Vera C. Rubin, no Chile, com a maior câmera digital do mundo, de 3,2 gigapixels, o projeto produzirá mais de 200 mil imagens por ano, catalogando bilhões de objetos celestes.
Cerca de 170 cientistas brasileiros, com 80% de estudantes ou pós-doc, participarão ativamente, com o Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) responsável por processar, analisar e distribuir os dados. O LIneA armazenará 5 petabytes de informações, com a ajuda do supercomputador científico do Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis, RJ.
O projeto, que deve começar a análise dos dados em 2026, trará grandes avanços nas pesquisas sobre energia escura e outros corpos celestes. Com 1.500 pesquisadores de 48 instituições internacionais, ele representa uma enorme troca de conhecimentos e uma enorme oportunidade de formação para futuros cientistas brasileiros.
Leias mais:
Brasileiros ganham medalhas em Olimpíada de Astronomia e Astronáutica
