As forças israelenses interceptaram, na madrugada de segunda-feira (9), o barco Madleen, da Coalizão Flotilha da Liberdade, que transportava ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza. A embarcação, que partiu da Sicília em 1º de junho, levava 12 ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila.

Ação militar em águas internacionais

O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que o barco estava sendo conduzido “em segurança” para o porto de Ashdod. As autoridades israelenses descreveram a missão como uma “provocação midiática” e criticaram os ativistas por tentarem entregar ajuda de forma não oficial.

Reações internacionais e apoio consular

O governo sueco confirmou que está em contato com as autoridades israelenses para garantir apoio consular a Greta Thunberg. O Itamaraty também se manifestou, instando Israel a libertar os ativistas e permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Objetivo da missão e conteúdo da carga

A Flotilha da Liberdade declarou que o Madleen transportava uma quantidade simbólica de ajuda, incluindo arroz e leite em pó para bebês. A organização afirmou que o objetivo era conscientizar sobre a escassez de alimentos em Gaza e desafiar o bloqueio israelense.

Histórico de interceptações e tensões diplomáticas

Este incidente remete à interceptação de flotilhas anteriores, como a de 2010, quando forças israelenses abordaram o navio Mavi Marmara, resultando em mortes e tensões diplomáticas.

(*) Com informações da BBC News Brasil

Leia mais: ‘É triste saber que o mundo se cala diante do genocídio em Gaza’, diz Lula