Com variação de 1,7%, no mês de abril, as vendas no Comércio Varejista deram ao Amazonas a segunda posição entre as Unidades da Federação. No índice, que faz a comparação interanual a variação foi de 1,9%; no acumulado do ano o Varejo ficou com 2,7% e, no índice que mede o acumulado em 12 meses, a variação foi de 4,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio divulgada hoje, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Amazonas tem alta no Varejo

Variação mês/mês anterior

O índice de 1,7%, no volume de vendas do Comércio Varejista, em abril, deu ao Amazonas a segunda posição no ranking nacional, perdendo apenas para Rondônia que teve variação de 2,3% nas vendas. Os menores resultados, no país, ficaram com Goiás (-2,7%), Rio de Janeiro (-1,9%) e Minas Gerais (-1,7%).

A variação de 1,7% mostra uma recuperação nas vendas no Varejo, após retração de –6% em março.

Variação mês/mesmo mês do ano anterior 

O índice que mediu a variação interanual do volume de vendas do Varejo, em abril, foi de 1,9 %. O resultado deixou o estado na vigésima segunda posição entre as Unidades da Federação. Os desempenhos mais importantes ficaram com Santa Catarina (11,7%), Paraíba (11,6%) e Alagoas (10,2%). Já os menores resultados foram dos Estados do Roraima (-3,8%), Tocantins (-1,2%) e Rio de Janeiro (-0,5%).

Variação acumulada no ano do Varejo no Amazonas

No índice do volume de vendas do Comércio Varejista, acumulado no ano, o Amazonas teve variação de 2,7%, em abril, e ficou na décima primeira posição entre as Unidades da Federação. Amapá (10,3%), Santa Catarina (7,6%) e Rio Grande do Sul (6%) ficaram com os maiores percentuais, em abril. Já Roraima (-3,8%), Rio de Janeiro (-2,2%) e Mato Grosso do Sul (-0,6%) ficaram com os piores desempenhos.

Variação acumulada em 12 meses 

O resultado do volume de vendas do Varejo, no estado, no índice que mede o acumulado em 12 meses, foi de 4,4%. Com esta variação o Amazonas ficou no décimo lugar entre as Unidades da Federação. Os melhores resultados foram do Amapá (14,9%), da Paraíba (11,2%) e do Rio Grande do Sul (8,1%). Os piores desempenhos foram do Rio de Janeiro (-0,5%), do Mato Grosso (0,3%) e do Mato Grosso do Sul (1,8%). 

Varejo Ampliado

No Varejo Ampliado que inclui, além do Varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, a variação de abril teve retração de –1%; o índice interanual também ficou negativo em -0,2%; a variação acumulada no ano foi de 3,4% e o acumulado em 12 meses variou em 6,9%.

Variação mês/mês anterior 

No Varejo Ampliado, o Amazonas (-1%), em abril, ficou na décima oitava posição, entre as Unidades da Federação. Os melhores resultados foram de Pernambuco (2,3%), Roraima (2,1%) e Sergipe (1,9%). Os piores desempenhos ficaram com Paraná (-5%), Espírito Santo (-2,8%) e Rio Grande do Sul (-1,9%). 

Variação mês/mesmo mês do ano anterior 

A variação interanual, no Varejo Ampliado, deixou o Amazonas (-0,2%) na décima oitava posição entre os estados, em abril. Paraíba (9,6%), Ceará (7,2%) e Amapá (5,6%) tiveram os melhores desempenhos. Já Goiás (-9,2%), Bahia (-2,2%) e Acre (-1,6%) ficaram com os piores desempenhos. 

Variação acumulada no ano  

No acumulado do ano, do Varejo Ampliado, o Amazonas (3,4%) ficou na nona posição, entre as Unidades da Federação. Os melhores resultados foram do Amapá (10,1%), da Paraíba (6,7%) e do Ceará (6,1%). Os piores desempenhos ficaram com Maranhão (-3,7%), Goiás (-3,2%) e Bahia (-2,5%). 

Variação acumulada em 12 meses 

No resultado do acumulado em 12 meses, no Varejo Ampliado, o estado ficou na quinta posição, entre as UFs, com variação de 6,9%.  Amapá (15%), Paraíba (10,8%) e Rio Grande do Sul (9%) tiveram os melhores desempenhos. Já Mato Grosso do Sul (-0,9%), São Paulo (-0,4%) e Rondônia (-0,1%) ficaram com os menores resultados. 

Amazonas tem contribuição de 1,2%, no Varejo, e 1,1% no Varejo Ampliado 

 A PMC considera também a contribuição nacional dos estados, no volume de vendas do Comércio. Em abril, a do Amazonas foi de 1,2% no Comércio Varejista e 1,1% no Varejo Ampliado. 

Mais sobre a pesquisa 

A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. 

Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

A próxima divulgação da PMC, com os resultados para maio de 2025, será em 8 de julho. 

* Com informações do IBGE