Israel realizou um novo bombardeio ao Irã na madrugada desta sexta-feira (13), dando início à segunda fase da ofensiva militar contra o país persa. Segundo o governo israelense, os ataques miraram alvos estratégicos, como instalações militares e nucleares.

Aviões de guerra atacam dezenas de alvos

De acordo com o Exército israelense, a operação seguiu ordens diretas do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Dezenas de aeronaves participaram da ofensiva e atingiram pontos considerados de alto valor militar.

“Dezenas de aeronaves do Exército concluíram a primeira fase, que incluiu ataques a dezenas de alvos militares, industriais e nucleares, em diferentes regiões do Irã”, informou um porta-voz militar.

AIEA afirma que Central de Natanz não foi atingida

Apesar da ofensiva, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) garantiu que a Central de Enriquecimento Nuclear de Natanz permanece intacta e que os níveis de radiação seguem normais na região.

“A AIEA está monitorando de perto a situação preocupante no Irã e confirma que a Central de Natanz está entre os alvos não atingidos”, afirmou o diretor-geral da agência, Rafael Grossi, em uma rede social.

A AIEA também informou que mantém contato com autoridades iranianas e segue monitorando outras instalações nucleares. Localizada no centro do Irã, Natanz é uma das centrais mais estratégicas do programa nuclear iraniano e já foi alvo de sabotagens anteriores.

Cresce o temor de escalada regional

Essa nova escalada agrava a tensão entre Israel e Irã, que já vinham trocando ataques nos últimos dias. Israel afirma que pretende enfraquecer a capacidade bélica iraniana e impedir avanços no programa nuclear do país.

Fontes internacionais apontam que mais de cem aviões podem ter sido mobilizados para a operação, embora o número oficial ainda não tenha sido confirmado.

Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos da ofensiva e teme que o conflito se alastre para outros países da região.

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