A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, pediu hoje autorização para ampliar as visitas e realizar exames médicos.

O pedido solicita saída temporária para exames que incluem coleta de sangue, urina, endoscopia digestiva, tomografias de tórax, abdome e pelve, além de ecocardiograma e ultrassonografias, para acompanhamento de condições como refluxo, infecções pulmonares e problemas cardíacos.

Além disso, quatro políticos requisitaram autorização para visitar Bolsonaro, somando-se ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) na espera pela decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. As visitas são condicionadas à proibição do uso de celular, fotos ou gravações na residência do ex-presidente. Entre os que pediram autorização estão o senador Rogério Marinho (PL-RN) e os deputados Altineu Côrtes (PL-RJ), Ricardo de Mello Araújo (PL-SP) e Tomé Abduch (Republicanos-SP).

Nos últimos dias, outros aliados também solicitaram visitas, como Marcel Van Hattem (Novo-RS) e deputados estaduais e vereadores ligados ao PL. Bolsonaro já recebeu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, além de outros parlamentares autorizados recentemente.

A prisão domiciliar foi determinada após Bolsonaro descumprir medidas cautelares, incluindo a proibição de usar redes sociais para manifestações e produção de conteúdo pré-fabricado. Ele é réu no STF por tentativa de golpe de Estado, entre outras acusações.

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