Manaus (AM) – A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, iniciou nesta segunda-feira (18) uma visita ao Amazonas com o objetivo de conhecer de perto experiências de manejo sustentável e iniciativas comunitárias que servem de modelo para o Brasil e o mundo. O roteiro faz parte de uma série de agendas ligadas à COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA).

Logo na chegada, Janja percorreu as comunidades Santa Helena dos Ingleses e Tumbira, ambas localizadas às margens do rio Negro, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS).

Pelas redes sociais, ela compartilhou impressões da viagem, destacando o papel das mulheres no empreendedorismo local e a importância do turismo sustentável para o desenvolvimento da região.

“Aqui a gente tem novamente a questão do turismo muito forte, valorizando as culturas locais e oferecendo experiências para visitantes do Brasil e do mundo. É um exemplo de como é possível gerar renda e conservar a floresta em pé. Essas escutas que estamos fazendo pelos biomas brasileiros vão nos guiar até Belém, na COP30”, afirmou a primeira-dama.

No local, a primeira-dama também conhecerá o projeto “Elas Reparam”, uma iniciativa que surgiu a partir da reflexão sobre os impactos ambientais causados pelo descarte de eletrodomésticos sem conserto, devido à ausência de assistência técnica no interior do Amazonas.

O programa capacita mulheres ribeirinhas e indígenas para atuarem como técnicas autorizadas das marcas Consul e Brastemp, unindo geração de renda, autonomia feminina e redução de resíduos na floresta.

Agenda de Janja em Manaus

Além da visita às comunidades, Janja participa nos dias 19 e 20 de agosto do Encontro da Comunidade Científica e Tecnológica da Amazônia, realizado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em Manaus.

O evento, promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão), contará também com a presença do embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30 no Brasil, além de representantes do Amazonas.

Mais de 200 cientistas da região vão apresentar propostas para o Mutirão Global contra a Mudança do Clima, com diretrizes para o período de 2025 a 2035. O documento inclui temas como transição energética, gestão sustentável de recursos naturais e transformação agrícola. As contribuições serão levadas à conferência climática em novembro.

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