corrupção MPF cita ‘interferência ilícita’ de Bolsonaro na investigação contra Milton Ribeiro e envia caso ao STF Ex-ministro da Educação foi acusado de favorecer pastores com verbas da pasta Em Tempo* - 24/06/2022 às 12:5727/06/2022 às 09:51 O Ministério Público Federal apontou que houve indícios de vazamento da operação da Polícia Federal contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, deflagrada na última quarta-feira (22), e “possível interferência ilícita por parte do presidente da República Jair Messias Bolsonaro nas investigações”. Por isso, o MPF solicitou o envio do caso ao Supremo Tribunal Federal. O MPF não apresentou detalhes da prova encontrada. Esse indício de vazamento teria sido apontado em um áudio encontrado com Milton Ribeiro. O juiz federal Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, acolheu o pedido para enviar para o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação contra Milton Ribeiro. De acordo com a decisão, o pedido para envio ao STF partiu do Ministério Público Federal “pois verificada a possível interferência nas investigações por parte de detentor de foro por prerrogativa de função no Supremo”. Na quinta (23), o delegado do caso, Bruno Calandrini, havia escrito uma mensagem a colegas dizendo que houve interferência da cúpula da PF para que Milton Ribeiro, após sua prisão, não fosse transferido para a carceragem da PF no Distrito Federal. Ele, entretanto, não citava nenhuma autoridade responsável por essa suposta interferência. Com isso, caberá ao STF e à Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar as provas para avaliar se a investigação deverá permanecer no Supremo ou se volta à primeira instância. *Extra Leia mais: Parlamentares do AM opinam sobre denúncias contra Milton Ribeiro Milton Ribeiro nega denúncias de benefícios a pastores e Bolsonaro “Só uma ponta de um esquema grande de corrupção”, diz Ramos sobre a prisão de Ribeiro Entre na nossa comunidade no Whatsapp!
