A imprensa internacional repercutiu a ação que deixou ao menos 19 mortos no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro na última quinta-feira (21).
A operação teve destaque nas páginas de veículos como ABC News e Washington Post, dos EUA, France 24, da França, a agência espanhola EFE, o portal alemão da Deutsche Welle, a rede Al Jazeera, do Oriente Médio, a BBC de Londres, no Reino Unido, e as agências internacionais Reuters e Associated Press.
As notícias apontam o número de mortos, imagens de feridos sendo socorridos e corpos sendo transportados pela população local.
A Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do RJ mostraram preocupação depois de denúncias de omissão de socorro, o que foi negado pelas forças de segurança do estado em entrevista coletiva.
A Associated Press aponta que presenciou pelo menos 10 corpos sendo carregados em meio ao tiroteio que durou mais de 10 horas, e relata discordância da população com a estratégia do governo para conter a violência.
O jornal Washington Post apresentou uma imagem de um corpo sendo carregado em um carrinho de mão coberto por um lençol branco.
O portal France 24 classificou a ação como uma “gigantesca operação para frear a política expansionista de gangues locais”.
Os veículos internacionais ainda citam as falas do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do presidente Jair Bolsonaro.
A Al Jazeera trouxe a visão da Defensoria Pública que apontou “relatos de violação dos direitos humanos” no complexo.
A BBC de Londres ainda lembrou das operações anteriores no Jacarezinho e na Vila Cruzeiro, que deixaram mais de 20 mortos.
Com sede na Alemanha, a Deutsche Welle cita que que a operação policial também teria evitado que mais de 100 suspeitos com réplicas de fardas policiais deixassem o Complexo do Alemão para realizar crimes em outras áreas da cidade, mas não deram maiores detalhes.
As informações foram repassadas para o veículo pela própria polícia do Rio de Janeiro.
Durante a operação desta quinta-feira (21), pelo menos 19 pessoas morreram, entre elas um policial militar que participava da incursão e uma mulher que não tinha relação com nenhum dos lados e acabou vítima de bala perdida.
A Polícia Militar e a Polícia Civil, que coordenaram a ação, negam violações de direitos, mas dizem não poder comemorar os resultados da operação por causa das mortes.
*Com informações da CNN
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