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Combate ao HIV: por que redução nas infecções teve pior número desde 2016

O número de novos casos de infecções por HIV mundialmente diminuiu apenas 3,6% entre 2020 e 2021, o menor declínio anual de novas infecções desde 2016

Divulgação

O número de novos casos de infecções por HIV mundialmente diminuiu apenas 3,6% entre 2020 e 2021, o menor declínio anual de novas infecções desde 2016.

Entre as regiões que viram aumentos nas infecções anuais pelo vírus estão América Latina, Europa Oriental e Ásia Central, Oriente Médio e Norte da África.

Os dados são do relatório “Em Perigo”, lançado nesta quarta-feira (27) pela Unaids, órgão da ONU para o tema, que expõe falhas na resposta global ao HIV.

Com a pandemia da covid-19 e outras crises globais, nos últimos dois anos, o progresso contra o HIV enfraqueceu, os recursos destinados a contracepção, tratamento e conscientização diminuíram e, como resultado, milhões de vidas ficaram em risco.

“Esses dados mostram que a resposta global à Aids está em perigo. Se não estamos progredindo rapidamente, isto significa que estamos perdendo terreno, pois a pandemia de Aids acaba avançando em meio à covid-19, ao deslocamento de populações em massa e outras crises. Não podemos perder de vista os milhões de mortes evitáveis que estamos trabalhando para impedir que aconteçam”,

diz Winnie Byanyima, diretora-executiva do Unaids.

Pelo enfraquecimento no combate ao HIV, em 2021 houve aproximadamente 1,5 milhão de novas infecções em todo o mundo. Isto é mais de um milhão de infecções além das metas globais estabelecidas para o mesmo período.

Em média, a Aids tirou uma vida a cada minuto, resultando em 650 mil mortes pelo quadro, apesar do tratamento eficaz do HIV e das ferramentas para prevenir, detectar e tratar infecções oportunistas.

*Com informações da CNN

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